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Malásia diz que destroços "provavelmente" são de Boeing 777

Pedaços serão enviados à cidade francesa de Toulouse para investigação das autoridades de aviação da França

Autoridades francesas analisam suposta parte de avião da Malaysia Airlines (REUTERS/Prisca Bigot)
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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2015 às 10h20.

Bangcoc - O primeiro-ministro da Malásia , Najib Razak, disse nesta quinta-feira que os destroços de um avião achados na ilha francesa da Reunião, no Oceano Índico, "provavelmente" são de um Boeing 777, similar à aeronave de Malaysia Airlines desaparecida em 2014.

De acordo com o chefe do Executivo malaio, as autoridades da França enviaram um relatório ao governo de seu país sobre um pedaço de asa encontrado nessa ilha, situada ao leste de Madagascar.

"Precisamos verificar se pertence ao MH370. Neste momento, é muito cedo para especular", alertou Najib.

Os pedaços serão enviados à cidade francesa de Toulouse para investigação das autoridades de aviação da França. Uma equipe malaia, que inclui representantes do Ministério de Transporte, departamento de Aviação Civil, Malaysia Airlines e investigadores, viaja para à cidade hoje, enquanto um segundo grupo irá à Reunião.

"A localização é congruente com as análises dos investigadores malaios, que mostram uma possível rota do sul do oceano Índico rumo à África", disse o primeiro-ministro.

Os especialistas estudam também se o fragmento não pertence a outros aviões, incluindo um bimotor que sofreu um acidente em maio de 2006 perto do litoral da ilha, um Airbus 310-300 de Air Yemenia que caiu em junho de 2009 e um Boeing 767 de Ethiopian Airlines acidentado em 1996, os dois últimos a águas do arquipélago de Comores.

O Boeing 777 da Malaysia Airlines desapareceu em 8 de março de 2014 após mudar de rumo em uma "ação deliberada", segundo os especialistas, 40 minutos depois de ter decolado de Kuala Lumpur e de alguém desligar os sistemas de comunicação.

A bordo viajavam 239 pessoas: 153 chineses, 50 malaios (12 formavam a tripulação), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiuanês e dois iranianos.

"Assim que tivermos mais informação ou confirmarmos essa a tornaremos pública. Tivemos muitos alarmes falsos. Pelo bem das famílias que perderam seus entes queridos e sofreram uma incerteza dilaceradora, é importante que possamos encontrar a verdade e fechar esta etapa em paz", sentenciou Najib.

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Bangcoc - O primeiro-ministro da Malásia , Najib Razak, disse nesta quinta-feira que os destroços de um avião achados na ilha francesa da Reunião, no Oceano Índico, "provavelmente" são de um Boeing 777, similar à aeronave de Malaysia Airlines desaparecida em 2014.

De acordo com o chefe do Executivo malaio, as autoridades da França enviaram um relatório ao governo de seu país sobre um pedaço de asa encontrado nessa ilha, situada ao leste de Madagascar.

"Precisamos verificar se pertence ao MH370. Neste momento, é muito cedo para especular", alertou Najib.

Os pedaços serão enviados à cidade francesa de Toulouse para investigação das autoridades de aviação da França. Uma equipe malaia, que inclui representantes do Ministério de Transporte, departamento de Aviação Civil, Malaysia Airlines e investigadores, viaja para à cidade hoje, enquanto um segundo grupo irá à Reunião.

"A localização é congruente com as análises dos investigadores malaios, que mostram uma possível rota do sul do oceano Índico rumo à África", disse o primeiro-ministro.

Os especialistas estudam também se o fragmento não pertence a outros aviões, incluindo um bimotor que sofreu um acidente em maio de 2006 perto do litoral da ilha, um Airbus 310-300 de Air Yemenia que caiu em junho de 2009 e um Boeing 767 de Ethiopian Airlines acidentado em 1996, os dois últimos a águas do arquipélago de Comores.

O Boeing 777 da Malaysia Airlines desapareceu em 8 de março de 2014 após mudar de rumo em uma "ação deliberada", segundo os especialistas, 40 minutos depois de ter decolado de Kuala Lumpur e de alguém desligar os sistemas de comunicação.

A bordo viajavam 239 pessoas: 153 chineses, 50 malaios (12 formavam a tripulação), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiuanês e dois iranianos.

"Assim que tivermos mais informação ou confirmarmos essa a tornaremos pública. Tivemos muitos alarmes falsos. Pelo bem das famílias que perderam seus entes queridos e sofreram uma incerteza dilaceradora, é importante que possamos encontrar a verdade e fechar esta etapa em paz", sentenciou Najib.

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