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Mais três ativistas do Greenpeace são libertados sob fiança

Capitão do navio Artic Sunrise, Peter Willcox, e duas mulheres estão entre os que serão soltos. Fiança foi fixada em € 45.000

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Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2013 às 11h14.

São Petesburgo - A justiça russa decidiu libertar nesta quarta-feira sob fiança três outros militantes do Greenpeace detidos durante uma ação da organização de defesa do meio ambiente no Ártico, elevando a quinze o número de ativistas libertados.

O capitão do navio Artic Sunrise, Peter Willcox, a holandesa Faïza Oulahsen e a britânica Alexandra Harris serão libertados após o pagamento da fiança, fixada em dois milhões de rublos (45.000 euros, quase 140.000 reais), indicou a ONG em sua conta no Twitter.

Durante a audiência, Faïza Oulahsen, que escreveu na palma de sua mão "Salvemos o Ártico", agradeceu em um vídeo a todos que a apoiaram, assim como os outros 29 membros da tripulação do Arctic Sunrise.

"A todos aqueles que clamaram por nossa libertação, muito obrigada, vocês nos deram esperança, nos deram força", declarou.

Perguntada por um amigo sobre o que ela faria quando encontrasse a liberdade, a jovem respondeu: "Vou comer uma boa refeição e telefonar para a minha família, porque eu não falo com eles há mais de dois meses".

"Vou aproveitar o fato de que eu posso andar mais do que três metros, não como na cela, e de um pouco de ar fresco", indicou, de acordo com um comunicado do Greenpeace.

Desde o início das audiências segunda-feira em São Petersburgo, para onde os 30 ativistas do navio foram recentemente transferidos depois de permanecerem inicialmente detidos em Murmansk, porto russo no Mar de Barents, a Justiça decidiu libertar um total de 15 ativistas, incluindo a bióloga brasileira Ana Paula Maciel.

Em contrapartida, o australiano Colin Russel teve a sua detenção prorrogada até 24 de fevereiro, no primeiro dia de audiências.

Segundo o Greenpeace, o embaixador australiano na Rússia anunciou que visitaria o ministério russo das Relações Exteriores em Moscou para compreender o por quê de seu cidadão ter sua detenção prorrogada.

Várias audiências devem acontecer ainda nesta quarta-feira para a análise da detenção provisória dos 30 tripulantes que expira em 24 de novembro.

A ONG já arrecadou o valor necessário para a libertação dos quatro ativistas e vai depositar a fiança nas próximas horas.

O Greenpeace alertou, contudo, para o fato de o caso ainda não estar resolvido.

"Não temos ideia das condições nas quais vão viver nossos amigos quando forem libertados, se eles permanecerão em prisão domiciliar ou se terão o direito de sair", indicou Kumi Naidoo, diretor executivo da organização.

"não podemos esquecer que as acusações não foram retiradas e que eles ainda correm o risco de serem condenados à prisão", acrescentou.

Até o momento, nenhum ativista saiu da prisão.

Advogados do Greenpeace disseram que resta resolver algumas "questões burocráticas", e que os ativistas não devem ser libertados antes do fim de semana.

Os 30 membros da tripulação do Arctic Sunrise foram detidos no dia 19 de setembro pelas autoridades russas quando tentavam escalar uma plataforma de petróleo no mar de Barents para denunciar os riscos ambientais.

Eles devem responder às acusações de pirataria e de vandalismo, pelas quais podem ser condenados, respectivamente, a 15 e sete anos de prisão.

O Tribunal Internacional do Direito Marítimo, com sede em Hamburgo, na Alemanha, vai proferir a sua decisão sobre o caso em 22 de novembro. Essa jurisdição da ONU, competente para resolver disputas marítimas, foi acionada pela Holanda.

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São Petesburgo - A justiça russa decidiu libertar nesta quarta-feira sob fiança três outros militantes do Greenpeace detidos durante uma ação da organização de defesa do meio ambiente no Ártico, elevando a quinze o número de ativistas libertados.

O capitão do navio Artic Sunrise, Peter Willcox, a holandesa Faïza Oulahsen e a britânica Alexandra Harris serão libertados após o pagamento da fiança, fixada em dois milhões de rublos (45.000 euros, quase 140.000 reais), indicou a ONG em sua conta no Twitter.

Durante a audiência, Faïza Oulahsen, que escreveu na palma de sua mão "Salvemos o Ártico", agradeceu em um vídeo a todos que a apoiaram, assim como os outros 29 membros da tripulação do Arctic Sunrise.

"A todos aqueles que clamaram por nossa libertação, muito obrigada, vocês nos deram esperança, nos deram força", declarou.

Perguntada por um amigo sobre o que ela faria quando encontrasse a liberdade, a jovem respondeu: "Vou comer uma boa refeição e telefonar para a minha família, porque eu não falo com eles há mais de dois meses".

"Vou aproveitar o fato de que eu posso andar mais do que três metros, não como na cela, e de um pouco de ar fresco", indicou, de acordo com um comunicado do Greenpeace.

Desde o início das audiências segunda-feira em São Petersburgo, para onde os 30 ativistas do navio foram recentemente transferidos depois de permanecerem inicialmente detidos em Murmansk, porto russo no Mar de Barents, a Justiça decidiu libertar um total de 15 ativistas, incluindo a bióloga brasileira Ana Paula Maciel.

Em contrapartida, o australiano Colin Russel teve a sua detenção prorrogada até 24 de fevereiro, no primeiro dia de audiências.

Segundo o Greenpeace, o embaixador australiano na Rússia anunciou que visitaria o ministério russo das Relações Exteriores em Moscou para compreender o por quê de seu cidadão ter sua detenção prorrogada.

Várias audiências devem acontecer ainda nesta quarta-feira para a análise da detenção provisória dos 30 tripulantes que expira em 24 de novembro.

A ONG já arrecadou o valor necessário para a libertação dos quatro ativistas e vai depositar a fiança nas próximas horas.

O Greenpeace alertou, contudo, para o fato de o caso ainda não estar resolvido.

"Não temos ideia das condições nas quais vão viver nossos amigos quando forem libertados, se eles permanecerão em prisão domiciliar ou se terão o direito de sair", indicou Kumi Naidoo, diretor executivo da organização.

"não podemos esquecer que as acusações não foram retiradas e que eles ainda correm o risco de serem condenados à prisão", acrescentou.

Até o momento, nenhum ativista saiu da prisão.

Advogados do Greenpeace disseram que resta resolver algumas "questões burocráticas", e que os ativistas não devem ser libertados antes do fim de semana.

Os 30 membros da tripulação do Arctic Sunrise foram detidos no dia 19 de setembro pelas autoridades russas quando tentavam escalar uma plataforma de petróleo no mar de Barents para denunciar os riscos ambientais.

Eles devem responder às acusações de pirataria e de vandalismo, pelas quais podem ser condenados, respectivamente, a 15 e sete anos de prisão.

O Tribunal Internacional do Direito Marítimo, com sede em Hamburgo, na Alemanha, vai proferir a sua decisão sobre o caso em 22 de novembro. Essa jurisdição da ONU, competente para resolver disputas marítimas, foi acionada pela Holanda.

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