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Mais de 700 crianças morreram desde março no Iêmen

Os contínuos bombardeios e os combates expõem as crianças e suas famílias a "uma mortal combinação de violência, doenças e privações", segundo ONU

Conflito: as crianças representam a metade dos 2,3 milhões de deslocados internos do Iêmen (Ali Owidha / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2016 às 11h10.

Cairo - Pelo menos 747 crianças morreram e 1.108 ficaram feridas desde março por causa do conflito no Iêmen , onde dez milhões de menores enfrentam um novo ano de sofrimento, denunciou nesta terça-feira o Unicef.

Os contínuos bombardeios e os combates expõem as crianças e suas famílias a "uma mortal combinação de violência, doenças e privações", segundo a Agência da ONU para a Infância.

As crianças representam a metade dos 2,3 milhões de deslocados internos do Iêmen e uma grande proporção das 19 milhões de pessoas com dificuldades de acesso à água potável.

De acordo com os dados do Unicef, 1,3 milhão de crianças menores de cinco anos correm risco de desnutrição aguda e infecções respiratórias, enquanto duas milhões não podem ir à escola.

As catastróficas circunstâncias impedem, além disso, que a maioria das 7,4 milhões crianças que precisam de ajuda, incluído apoio psicológico, possa recebê-la.

O Unicef ressaltou que as crianças do Iêmen necessitam de ajuda urgente e que é necessário prestar mais assistência, apesar dos esforços realizados para vacinar cerca de quatro milhões de menores.

Em 5 de janeiro, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos informou que 2.795 civis morreram e 5.324 ficaram feridos nos últimos nove meses por causa da violência no Iêmen.

O conflito entre os rebeldes houthis e as forças do presidente Abdo Rabbo Mansour Hadi piorou em março com o início da intervenção militar de uma coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita.

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As crianças representam a metade dos 2,3 milhões de deslocados internos do Iêmen e uma grande proporção das 19 milhões de pessoas com dificuldades de acesso à água potável.

De acordo com os dados do Unicef, 1,3 milhão de crianças menores de cinco anos correm risco de desnutrição aguda e infecções respiratórias, enquanto duas milhões não podem ir à escola.

As catastróficas circunstâncias impedem, além disso, que a maioria das 7,4 milhões crianças que precisam de ajuda, incluído apoio psicológico, possa recebê-la.

O Unicef ressaltou que as crianças do Iêmen necessitam de ajuda urgente e que é necessário prestar mais assistência, apesar dos esforços realizados para vacinar cerca de quatro milhões de menores.

Em 5 de janeiro, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos informou que 2.795 civis morreram e 5.324 ficaram feridos nos últimos nove meses por causa da violência no Iêmen.

O conflito entre os rebeldes houthis e as forças do presidente Abdo Rabbo Mansour Hadi piorou em março com o início da intervenção militar de uma coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita.

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