Mundo

Mais de 7 mil pessoas morreram em 11 meses na Síria, diz ONG

O país está sob uma onda de violência provocada pelos embates entre manifestantes contrários ao governo do presidente sírio e as forças leais ao regime

Bombardeio na cidade síria de Homs: do total de vítimas, 5.542 eram civis (Youtube/AFP)

Bombardeio na cidade síria de Homs: do total de vítimas, 5.542 eram civis (Youtube/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2012 às 09h13.

Brasília – A organização não governamental (ONG) Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) informou hoje (22) que mais de 7.600 pessoas, a maioria civis, morreram devido nos últimos 11 meses de confrontos na Síria. O país está sob uma onda de violência provocada pelos embates entre manifestantes contrários ao governo do presidente sírio, Bashar Al Assad, e as forças leais ao regime.

O diretor da organização, Rami Abdel Rahmane, disse que do total de vítimas, 5.542 eram civis, 1.692 soldados e integrantes dos serviços de segurança, os demais eram desertores e pessoas não identitificadas. Na cidade de Homs, no centro da Síria, dois jornalistas foram mortos hoje e mais quatro estrangeiros ficaram feridos em ataques registrados nesta manhã.

O primeiro jornalista morto nos confrontos no país foi o repórter francês Gilles Jacquier, em 11 de janeiro, em Homs. A entrada de jornalistas sofre uma série de restrições por parte do governo Assad, mas alguns profissionais conseguiram burlar o bloqueio.

Na semana passada, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou resolução determinando o fim da violência na Síria e a adoção de medidas democráticas por parte de Assad. O governo do Brasil apoiou a medida. Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

Acompanhe tudo sobre:MortesOposição políticaPolítica no BrasilProtestosSíria

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia