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Mais de 66 mil congoleses fogem da guerra para a Uganda

Unicef afirmou que refugiados, sendo 37 mil crianças, saíram da República Democrática do Congo rumo à Uganda após ataque a cidade congolesa

Milhares de congoleses fogem na cidade de Sake, ante o avanço dos rebeldes do M23, em 22 de novembro: Unicef solicita US$ 7,5 milhões para poder continuar ajudando as crianças congolesas refugiadas em Uganda (Phil Moore/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2013 às 12h02.

Genebra - Mais de 66 mil refugiados do leste da República Democrática do Congo (RDC) - 37 mil deles crianças - cruzaram a fronteira com a vizinha Uganda, após o assédio da cidade congolesa de Kamango por um grupo rebelde, informou nesta sexta-feira o Unicef.

"Algumas crianças foram separados de seus pais e parentes no meio da confusão após o assédio e fizeram sozinhas a viagem para a Uganda", disse o porta-voz do Unicef, Patrick McCormick.

O fluxo de refugiados começou no dia 11 de julho, um dia depois que o grupo rebelde ugandense da Frente Democrática Aliada tomou Kamango, cidade localizada na região de Kivu do Norte.

A situação enfrentada pelas crianças na RDC é dramática e calcula-se que cerca de 4.500 tenham sido recrutadas por grupos rebeldes sem que os responsáveis deste crime tenham sido julgados.

O Unicef, o braço humanitário da ONU em favor da infância, pediu a todas as partes do conflito da RDC que as crianças sejam protegidas de qualquer forma de violência, exploração e abuso.

A agência humanitária solicita US$ 7,5 milhões para poder continuar ajudando as crianças congolesas refugiadas em Uganda até o final do ano.

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Genebra - Mais de 66 mil refugiados do leste da República Democrática do Congo (RDC) - 37 mil deles crianças - cruzaram a fronteira com a vizinha Uganda, após o assédio da cidade congolesa de Kamango por um grupo rebelde, informou nesta sexta-feira o Unicef.

"Algumas crianças foram separados de seus pais e parentes no meio da confusão após o assédio e fizeram sozinhas a viagem para a Uganda", disse o porta-voz do Unicef, Patrick McCormick.

O fluxo de refugiados começou no dia 11 de julho, um dia depois que o grupo rebelde ugandense da Frente Democrática Aliada tomou Kamango, cidade localizada na região de Kivu do Norte.

A situação enfrentada pelas crianças na RDC é dramática e calcula-se que cerca de 4.500 tenham sido recrutadas por grupos rebeldes sem que os responsáveis deste crime tenham sido julgados.

O Unicef, o braço humanitário da ONU em favor da infância, pediu a todas as partes do conflito da RDC que as crianças sejam protegidas de qualquer forma de violência, exploração e abuso.

A agência humanitária solicita US$ 7,5 milhões para poder continuar ajudando as crianças congolesas refugiadas em Uganda até o final do ano.

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