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Mais de 500 pessoas são presas em distúrbios no Cairo

O governo do Egito destacou que 60 dos detidos, que classificou como "arruaceiros", têm antecedentes criminais

Manifestante joga cilindro de gás lacrimogêneo de volta na direção da polícia no Cairo: os distúrbios já duram dez dias (©AFP / Gianluigi Guercia)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2012 às 09h07.

Cairo - Mais de 500 pessoas foram detidas pelas forças de segurança durante os distúrbios que aconteceram no centro do Cairo nos últimos dez dias, informou nesta sexta-feira o Ministério do Interior.

Em comunicado, o ministério destacou que 60 dos detidos, que classificou como "arruaceiros", têm antecedentes criminais.

Além disso, relatou que o número total de feridos entre os soldados da ordem desde o dia 19 passa de 255, entre os quais 35 foram feridos a bala.

Os confrontos começaram nas proximidades da praça Tahrir, durante um protesto pelo primeiro aniversário dos embates entre manifestantes e a polícia na rua Mohammed Mahmoud, próxima ao Ministério do Interior, que deixou cerca 40 mortos.

Os conflitos se somaram aos enfrentamentos entre manifestantes e as forças de segurança de quinta-feira da semana passada, quando o presidente egípcio, Mohammed Mursi, emitiu uma declaração constitucional para blindar seus poderes perante a Justiça.

Segundo os últimos dados proporcionados pelo Ministério da Saúde, na segunda-feira, uma pessoa morreu e mais de 440 ficaram feridas desde o dia 22.

Além dessa vítima morta, um jovem morreu na terça-feira da semana passada durante os protestos na rua Mohammed Mahmoud, segundo fontes dos serviços de segurança.

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Cairo - Mais de 500 pessoas foram detidas pelas forças de segurança durante os distúrbios que aconteceram no centro do Cairo nos últimos dez dias, informou nesta sexta-feira o Ministério do Interior.

Em comunicado, o ministério destacou que 60 dos detidos, que classificou como "arruaceiros", têm antecedentes criminais.

Além disso, relatou que o número total de feridos entre os soldados da ordem desde o dia 19 passa de 255, entre os quais 35 foram feridos a bala.

Os confrontos começaram nas proximidades da praça Tahrir, durante um protesto pelo primeiro aniversário dos embates entre manifestantes e a polícia na rua Mohammed Mahmoud, próxima ao Ministério do Interior, que deixou cerca 40 mortos.

Os conflitos se somaram aos enfrentamentos entre manifestantes e as forças de segurança de quinta-feira da semana passada, quando o presidente egípcio, Mohammed Mursi, emitiu uma declaração constitucional para blindar seus poderes perante a Justiça.

Segundo os últimos dados proporcionados pelo Ministério da Saúde, na segunda-feira, uma pessoa morreu e mais de 440 ficaram feridas desde o dia 22.

Além dessa vítima morta, um jovem morreu na terça-feira da semana passada durante os protestos na rua Mohammed Mahmoud, segundo fontes dos serviços de segurança.

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