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Mais de 50 são presos por saques em Miami durante furacão Irma

Autoridades municipais suspenderam nesta terça-feira um toque de recolher local de 19h às 7h, que estava em vigor desde domingo

Furacão Irma: 26 pessoas foram acusadas de invadir uma única unidade do Wal-Mart (Carlos Barria/Reuters)

Furacão Irma: 26 pessoas foram acusadas de invadir uma única unidade do Wal-Mart (Carlos Barria/Reuters)

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Reuters

Publicado em 12 de setembro de 2017 às 17h55.

Miami - A polícia da área de Miami prendeu mais de 50 possíveis saqueadores que teriam atuado durante o furacão Irma, incluindo 26 pessoas que foram acusadas de invadir uma única unidade do Wal-Mart, disseram autoridades nesta terça-feira.

Autoridades municipais suspenderam nesta terça-feira um toque de recolher local de 19h às 7h, que estava em vigor desde domingo. Conforme a normalidade começou a retornar, comandantes da polícia disseram que autoridades irão trabalhar em turnos de 12 horas, 24 horas por dia, para desencorajar quaisquer novas atividades criminosas.

"Eu disse que não iríamos tolerar atividades criminosas ou saques ou qualquer pessoa tire vantagem de nossos moradores", disse o vice-chefe da polícia, Luis Cabrera, durante entrevista coletiva. "Eu não estava brincando".

O incidente no Wal-Mart aconteceu na noite de domingo em uma loja na área norte da cidade de Miami, disse o porta-voz do Departamento de Polícia do condado de Miami-Dade, Alvaro Zabaleta.

Entre outros suspeitos de saques estavam seis homens presos na segunda-feira e acusados de invadir lojas no complexo comercial Midtown Miami, próximo ao famoso distrito Wynwood, antes de fugirem com produtos que incluíam sapatos, bolsas e computadores.

As tentativas de saques se estenderam pela cidade, disse o prefeito de Miami, Tomas Regalado, da região nobre de Brickell e bairros centrais às áreas de baixa renda de Liberty City e Little Haiti. Ele disse que a polícia irá se manter vigilante.

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