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Mais de 300 pessoas morrem nos ataques jihadistas no sul da Síria

O número de mortos aumentou pelo falecimento dos feridos em estado grave e pela descoberta de corpos de pessoas que estavam desaparecidas

Entre os mortos estão pelo menos sete terroristas suicidas do EI (SANA/AFP)
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EFE

Publicado em 26 de julho de 2018 às 14h22.

Beirute - O número de mortos pela onda de ataques do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) contra civis e as forças governamentais da Síria na província de As-Suwayda aumentou para 302, informou nesta quinta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Os ataques coordenados, os mais graves cometidos pelos terroristas nessa região, tiraram a vida de pelo menos 135 civis, 111 combatentes das forças governamentais e 56 jihadistas, segundo os últimos dados da ONG.

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O número de mortos aumentou pelo falecimento dos feridos em estado grave e pela descoberta de corpos de pessoas que estavam desaparecidas e que tinham sido executadas pelo EI nas zonas rurais da região.

Segundo o Observatório, alguns civis foram sequestrados e transferidos a zonas desérticas situadas no norte da província e várias famílias encontraram os corpos de seus parentes ao retornar para suas casas.

A agência de notícias estatal "Sana" informou hoje sobre o início de um funeral em massa na cidade de As-Suwayda para enterrar as vítimas dos ataques cometidos ontem pelos jihadistas do EI.

Além disso, a agência afirmou que os membros do Exército sírio, ajudados por "grupos populares", assassinaram terroristas que estavam infiltrados nos povoados dos arredores de As-Suwayda.

Entre os mortos estão pelo menos sete terroristas suicidas do EI que levavam cinturões explosivos e se imolaram perto da zona do mercado de verduras de As-Suwayda e outros pontos da cidade ontem pela manhã.

De forma paralela aos ataques suicidas, o grupo jihadista atacou várias populações controladas pelas tropas governamentais ao norte da capital regional.

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