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Mais de 3.000 yazidis segue em mãos do Estado Islâmico

Uma jovem sobrevivente, capturada pelo EI e vítima de exploração sexual durante três meses, foi recebida nesta quarta-feira pelo chefe de Estado grego

Nadia Murad: "Atualmente, há 3.400 pessoas prisioneiras, sírias e iraquianas" (Eduardo Munoz / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2015 às 12h49.

Mais de 3.000 yazidis seguem em mãos do grupo Estado Islâmico (EI) após a campanha de perseguição lançada pelos jihadistas contra esta minoria em agosto de 2014, revelou uma sobrevivente, Nadia Murad, nesta quarta-feira em Atenas.

A jovem de 21 anos, capturada pelo EI e vítima de exploração sexual durante três meses, foi recebida nesta quarta-feira pelo chefe de Estado grego, Procopis Pavlopoulos.

Murad pediu que sua voz fosse "transmitida à União Europeia, já que milhares de mulheres e crianças continuam reféns" dos jihadistas.

"Atualmente, há 3.400 pessoas prisioneiras, sírias e iraquianas", afirmou.

Em 16 de dezembro, Murad falou perante as Nações Unidas, onde explicou que, em agosto de 2014, militantes do EI invadiram sua aldeia, mataram "todos os homens" e capturaram as crianças e as mulheres, incluindo a si mesma.

Depois de conseguir escapar com a ajuda de uma família de Mossul, Nadia Murad fugiu para a Alemanha, onde vive hoje.

O presidente grego se comprometeu a mobilizar o Parlamento Europeu a favor desta minoria de língua curda, vítima, de acordo com a ONU, de uma "tentativa de genocídio" depois que o grupo ultrarradical tomou o seu reduto em Sinjar, no Iraque.

"O EI fez da mulher yazidi 'um pedaço de carne'", relatou ao Conselho de Segurança, insistindo que o "caso do genocídio yazidi" seja levado perante o Tribunal Penal Internacional (TPI) e que todo o possível seja feito para restaurar a paz para a sua comunidade.

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A jovem de 21 anos, capturada pelo EI e vítima de exploração sexual durante três meses, foi recebida nesta quarta-feira pelo chefe de Estado grego, Procopis Pavlopoulos.

Murad pediu que sua voz fosse "transmitida à União Europeia, já que milhares de mulheres e crianças continuam reféns" dos jihadistas.

"Atualmente, há 3.400 pessoas prisioneiras, sírias e iraquianas", afirmou.

Em 16 de dezembro, Murad falou perante as Nações Unidas, onde explicou que, em agosto de 2014, militantes do EI invadiram sua aldeia, mataram "todos os homens" e capturaram as crianças e as mulheres, incluindo a si mesma.

Depois de conseguir escapar com a ajuda de uma família de Mossul, Nadia Murad fugiu para a Alemanha, onde vive hoje.

O presidente grego se comprometeu a mobilizar o Parlamento Europeu a favor desta minoria de língua curda, vítima, de acordo com a ONU, de uma "tentativa de genocídio" depois que o grupo ultrarradical tomou o seu reduto em Sinjar, no Iraque.

"O EI fez da mulher yazidi 'um pedaço de carne'", relatou ao Conselho de Segurança, insistindo que o "caso do genocídio yazidi" seja levado perante o Tribunal Penal Internacional (TPI) e que todo o possível seja feito para restaurar a paz para a sua comunidade.

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