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Mais de 25 milhões de latino-americanos vivem fora de seu país

Segundo a Organização Internacional de Migrações, desemprego e crises econômicas são as principais causas para as pessoas mudarem de países

A OIM pede melhora das políticas públicas para a imigração (Marco Di Lauro/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2011 às 18h25.

Manágua, Nicarágua - A Organização Internacional de Migrações (OIM) estima em mais de 25 milhões o número de cidadãos latino-americanos que vivem fora de seu país de origem, principalmente por razões profissionais, informou nesta quinta-feira a chefe da missão desta organização na Nicarágua, Bertha Fernández.

A executiva da OIM divulgou esse dado em Manágua durante a apresentação de um relatório que indica que esse número representa cerca de 4% da população latino-americana.

Fernández declarou que na Nicarágua entre 700 mil e um milhão de cidadãos vivem no exterior, principalmente na Costa Rica ou Estados Unidos.

A funcionária da OIM explicou que os imigrantes se deslocam a outros países da América Latina e outros continentes por consequência do desemprego, da pressão exercida pela crise econômica nos países menos desenvolvidos e pela busca de melhores condições de vida.

O estudo diz que a migração por motivos profissionais se transformou em uma prioridade em diversas agendas de políticas públicas, tanto em nível regional como nacional.

No entanto, adverte que "vários países ainda carecem de políticas integrais de migração e de sistemas administrativos adequados para regular e administrar o fenômeno".

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A executiva da OIM divulgou esse dado em Manágua durante a apresentação de um relatório que indica que esse número representa cerca de 4% da população latino-americana.

Fernández declarou que na Nicarágua entre 700 mil e um milhão de cidadãos vivem no exterior, principalmente na Costa Rica ou Estados Unidos.

A funcionária da OIM explicou que os imigrantes se deslocam a outros países da América Latina e outros continentes por consequência do desemprego, da pressão exercida pela crise econômica nos países menos desenvolvidos e pela busca de melhores condições de vida.

O estudo diz que a migração por motivos profissionais se transformou em uma prioridade em diversas agendas de políticas públicas, tanto em nível regional como nacional.

No entanto, adverte que "vários países ainda carecem de políticas integrais de migração e de sistemas administrativos adequados para regular e administrar o fenômeno".

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