Mais de 20 milhões de russos vivem com menos de 5 euros por dia
O número de russos que vivem abaixo da linha de pobreza aumentou em dois milhões em relação a 2010
Da Redação
Publicado em 30 de setembro de 2011 às 12h32.
Moscou - O número de russos que vivem abaixo da linha da pobreza, com menos de cinco euros por dia, aumentou em dois milhões em relação a 2010, superando 21 milhões, um mau sinal antes das eleições presidenciais que Vladimir Putin espera vencer no próximo ano.
Segundo números publicados pela agência russa de estatísticas Rosstat, o número de pobres alcançou 21,1 milhões de pessoas nos seis primeiros meses de 2011, ou seja, praticamente 15% da população (143 milhões). No mesmo período de 2010, os pobres eram 19,1 milhões.
O mínimo vital, que determina a linha da pobreza, fixou-se em 6.505 rublos (150,5 euros, 200 dólares) mensais no segundo trimestre.
Os resultados ruins são um mau presságio para as autoridades russas, à medida que se aproximam as eleições legislativas de dezembro e as presidenciais de março, nas quais o atual primeiro-ministro e ex-presidente (2000-2008) Vladimir Putin será candidato.
No sábado, Putin, quase certo de poder voltar ao Kremlim na falta de uma autêntica oposição, disse que os impostos para os mais ricos podem aumentar e reconheceu que há um nível "perigoso" de desigualdade no país.
Moscou - O número de russos que vivem abaixo da linha da pobreza, com menos de cinco euros por dia, aumentou em dois milhões em relação a 2010, superando 21 milhões, um mau sinal antes das eleições presidenciais que Vladimir Putin espera vencer no próximo ano.
Segundo números publicados pela agência russa de estatísticas Rosstat, o número de pobres alcançou 21,1 milhões de pessoas nos seis primeiros meses de 2011, ou seja, praticamente 15% da população (143 milhões). No mesmo período de 2010, os pobres eram 19,1 milhões.
O mínimo vital, que determina a linha da pobreza, fixou-se em 6.505 rublos (150,5 euros, 200 dólares) mensais no segundo trimestre.
Os resultados ruins são um mau presságio para as autoridades russas, à medida que se aproximam as eleições legislativas de dezembro e as presidenciais de março, nas quais o atual primeiro-ministro e ex-presidente (2000-2008) Vladimir Putin será candidato.
No sábado, Putin, quase certo de poder voltar ao Kremlim na falta de uma autêntica oposição, disse que os impostos para os mais ricos podem aumentar e reconheceu que há um nível "perigoso" de desigualdade no país.