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Mais de 11 mil migrantes são socorridos pela MSF desde maio

A organização está trabalhando junto com a Guarda costeira resgatando naufrágios no mar Mediterrânio

Guarda Costeira italiana retira corpos recuperados após naufrágio na costa da Líbia: "Fazemos buscas de embarcações, mas para a maioria dos resgates recebemos um aviso de Roma" (Afp.com / Matthew Mirabelli)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2015 às 09h53.

As equipes da organização Médicos sem Fronteiras (MSF) auxiliaram mais de 11.450 migrantes desde maio no Mediterrâneo, com seu próprio navio, com capacidade para 350 pessoas, comprado para contribuir com o esforço das marinhas europeias, afirmou à AFP a diretora espanhola da operação.

"Estamos trabalhando com o centro de coordenação da Guarda Costeira italiana, estamos operando a 30-40 milhas da costa líbia, onde acontece a maioria dos naufrágios ", afirmou Paula Farias, ex-presidente da MSF Espanha e agora diretora das operações da organização no Mediterrâneo.

"Fazemos buscas de embarcações, mas para a maioria dos resgates recebemos um aviso de Roma. Eles pedem que você vá e faça um resgate determinado", explica Farias.

"Quando todos já estão a bordo, Roma designa um porto de destino. No início era quase sempre a Sicília, mas pela situação de saturação, nos mandam mais para a Calabria", afirma.

Desde 13 de junho, a MSF Espanha opera uma embarcação especialmente comprada com este objetivo, o Dignity I, que pode transportar até 350 migrantes. A bordo, nove pessoas - médico, enfermeira, parteira, tradutor, entre outros - estão prontas para o auxílio.

A MSF deseja que a União Europeia retome uma operação similar a 'Mare Nostrum', com apoio à Grécia e Itália, que recebem um grande número de imigrantes.

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As equipes da organização Médicos sem Fronteiras (MSF) auxiliaram mais de 11.450 migrantes desde maio no Mediterrâneo, com seu próprio navio, com capacidade para 350 pessoas, comprado para contribuir com o esforço das marinhas europeias, afirmou à AFP a diretora espanhola da operação.

"Estamos trabalhando com o centro de coordenação da Guarda Costeira italiana, estamos operando a 30-40 milhas da costa líbia, onde acontece a maioria dos naufrágios ", afirmou Paula Farias, ex-presidente da MSF Espanha e agora diretora das operações da organização no Mediterrâneo.

"Fazemos buscas de embarcações, mas para a maioria dos resgates recebemos um aviso de Roma. Eles pedem que você vá e faça um resgate determinado", explica Farias.

"Quando todos já estão a bordo, Roma designa um porto de destino. No início era quase sempre a Sicília, mas pela situação de saturação, nos mandam mais para a Calabria", afirma.

Desde 13 de junho, a MSF Espanha opera uma embarcação especialmente comprada com este objetivo, o Dignity I, que pode transportar até 350 migrantes. A bordo, nove pessoas - médico, enfermeira, parteira, tradutor, entre outros - estão prontas para o auxílio.

A MSF deseja que a União Europeia retome uma operação similar a 'Mare Nostrum', com apoio à Grécia e Itália, que recebem um grande número de imigrantes.

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