Mais 84 migrantes são salvos no Mediterrâneo
Migrantes se encontravam em um dos botes do barco que naufragou no domingo, no Mediterrâneo, o qual pode ter deixado 800 mortos
Da Redação
Publicado em 23 de abril de 2015 às 20h56.
Oitenta e quatro migrantes cujo bote naufragou foram salvos nesta quinta-feira em águas líbias, e outros 220 desembarcaram em Catânia (Sicília), segundo a guarda-costeira italiana.
Uma cúpula europeia foi convocada nesta quinta-feira para debater sobras medidas contra os traficantes de migrantes na Líbia , depois do naufrágio no domingo, que deixou 800 mortos, segundo o Ministério Público de Catânia, encarregado da investigação.
A guarda-costeira enviou nesta quinta-feira seu barco Fiorillo após ser chamada durante a manhã pelo telefone satelital a 64 quilômetros da costa líbia. O barco italiano chegou a tempo de resgatar 84 passageiros subsaarianos antes do naufrágio.
Mais cedo, o Denaro, navio de patrulha da polícia alfandegária, chegou a Catânia com 220 pessoas a bordo, entre elas seis mulheres, resgatadas a aproximadamente 40 km da costa líbia.
Esses migrantes se encontravam em dois botes à deriva, de 14 metros cada um, com recipientes cheios de gasolina.
O ministério italiano do Interior calcula que de agora até setembro deste ano chegarão cerca de 5.000 migrantes por semana à costa italiana.
Se essa estimativa for confirmada, serão 200.000 migrantes chegando na Itália em 2015. Em 2014, o país já enfrentou um recorde de 170.000 migrantes.
O encarregado de imigração no ministério, Mario Morcone, citado pelo jornal Il Messaggero, afirmou que a Itália se ocupa nesse momento da recepção de 81.000 pessoas, entre elas 13.000 menores não acompanhados.
Os líderes europeus se reúnem nesta quinta-feira em uma cúpula extraordinária em Bruxelas para avaliar a possibilidade de uma operação militar contra os traficantes de pessoas, quando começam a se conhecer os detalhes sobre o naufrágio no Mediterrâneo, em que cerca de 800 pessoas morreram.
Na Igreja Católica surgiram vozes críticas ao projeto da União Europeia de deixar os barcos afundarem. O Monsenhor Giancarlo Perego, da Fundação Migrantes do episcopado, considerou a ideia "um absurdo".
Mais de 1.750 migrantes perderam a vida no Mediterrâneo nesse ano, 30 vezes mais do que no mesmo período de 2014, informou a Organização Internacional para Migração na última terça-feira.
Oitenta e quatro migrantes cujo bote naufragou foram salvos nesta quinta-feira em águas líbias, e outros 220 desembarcaram em Catânia (Sicília), segundo a guarda-costeira italiana.
Uma cúpula europeia foi convocada nesta quinta-feira para debater sobras medidas contra os traficantes de migrantes na Líbia , depois do naufrágio no domingo, que deixou 800 mortos, segundo o Ministério Público de Catânia, encarregado da investigação.
A guarda-costeira enviou nesta quinta-feira seu barco Fiorillo após ser chamada durante a manhã pelo telefone satelital a 64 quilômetros da costa líbia. O barco italiano chegou a tempo de resgatar 84 passageiros subsaarianos antes do naufrágio.
Mais cedo, o Denaro, navio de patrulha da polícia alfandegária, chegou a Catânia com 220 pessoas a bordo, entre elas seis mulheres, resgatadas a aproximadamente 40 km da costa líbia.
Esses migrantes se encontravam em dois botes à deriva, de 14 metros cada um, com recipientes cheios de gasolina.
O ministério italiano do Interior calcula que de agora até setembro deste ano chegarão cerca de 5.000 migrantes por semana à costa italiana.
Se essa estimativa for confirmada, serão 200.000 migrantes chegando na Itália em 2015. Em 2014, o país já enfrentou um recorde de 170.000 migrantes.
O encarregado de imigração no ministério, Mario Morcone, citado pelo jornal Il Messaggero, afirmou que a Itália se ocupa nesse momento da recepção de 81.000 pessoas, entre elas 13.000 menores não acompanhados.
Os líderes europeus se reúnem nesta quinta-feira em uma cúpula extraordinária em Bruxelas para avaliar a possibilidade de uma operação militar contra os traficantes de pessoas, quando começam a se conhecer os detalhes sobre o naufrágio no Mediterrâneo, em que cerca de 800 pessoas morreram.
Na Igreja Católica surgiram vozes críticas ao projeto da União Europeia de deixar os barcos afundarem. O Monsenhor Giancarlo Perego, da Fundação Migrantes do episcopado, considerou a ideia "um absurdo".
Mais de 1.750 migrantes perderam a vida no Mediterrâneo nesse ano, 30 vezes mais do que no mesmo período de 2014, informou a Organização Internacional para Migração na última terça-feira.