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Maduro despacha relatório de Chávez em menos de 7 minutos

De acordo com a oposição, a Constituição venezuelana não permitia que o vice de Chávez tivesse apresentado o relatório do presidente

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 22h10.

Caracas - O vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, despachou nesta terça-feira em menos de sete minutos a apresentação do relatório de prestação de contas de 2012 do presidente, Hugo Chávez , consignando um documento por escrito perante a Assembleia Nacional na presença de todos os poderes do país.

Com a lembrança ainda das nove horas e meia que Chávez usou no ano passado para destrinchar seu relatório anual, Maduro optou por uma inesperada entrega física do documento, oferecer uma explicação para sua presença em um ato que a Constituição prevê como "pessoal" do líder e até anunciar uma nomeação ministerial, tudo isso em seis minutos e 40 segundos.

A oposição havia assegurado na véspera que o vice-presidente, no comando do Governo devido à convalescença de Chávez em Cuba desde o dia 11 de dezembro, não estava autorizado pela Constituição a apresentar o relatório do presidente.

Maduro lembrou hoje que a Constituição também assinala que são atribuições do presidente "dirigir à Assembleia Nacional, pessoalmente ou por intermédio do vice-presidente, relatórios ou mensagens especiais".

"Estamos seguindo perfeitamente, de maneira impecável, esta Constituição", defendeu Maduro.

Também de forma surpreendente, Maduro anunciou que o líder tinha designado o até outubro vice-presidente, Elías Jaua, como novo ministro das Relações Exteriores, cargo ocupado pelo próprio Maduro de 2006 até hoje.

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Com a lembrança ainda das nove horas e meia que Chávez usou no ano passado para destrinchar seu relatório anual, Maduro optou por uma inesperada entrega física do documento, oferecer uma explicação para sua presença em um ato que a Constituição prevê como "pessoal" do líder e até anunciar uma nomeação ministerial, tudo isso em seis minutos e 40 segundos.

A oposição havia assegurado na véspera que o vice-presidente, no comando do Governo devido à convalescença de Chávez em Cuba desde o dia 11 de dezembro, não estava autorizado pela Constituição a apresentar o relatório do presidente.

Maduro lembrou hoje que a Constituição também assinala que são atribuições do presidente "dirigir à Assembleia Nacional, pessoalmente ou por intermédio do vice-presidente, relatórios ou mensagens especiais".

"Estamos seguindo perfeitamente, de maneira impecável, esta Constituição", defendeu Maduro.

Também de forma surpreendente, Maduro anunciou que o líder tinha designado o até outubro vice-presidente, Elías Jaua, como novo ministro das Relações Exteriores, cargo ocupado pelo próprio Maduro de 2006 até hoje.

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