Maduro acusa colombiano de planejar assassinato de deputado
Presidente venezuelano identificou os supostos autores materiais do assassinato do deputado chavista Robert Serra ocorrido há duas semanas
Da Redação
Publicado em 15 de outubro de 2014 às 22h40.
Caracas - O presidente da Venezuela , Nicolás Maduro , identificou nesta quarta-feira os supostos autores materiais do assassinato do deputado chavista Robert Serra ocorrido há duas semanas e que, segundo o líder venezuelano, foi planejado por um paramilitar colombiano.
"Este é um assassinato planejado por mais de três meses, de maneira direta, dirigido por um colombiano", disse o presidente venezuelano em entrevista coletiva na qual informou que oito pessoas estavam envolvidas no assassinato, duas delas colombianas, e que ainda não foram presas.
Embora "falte a identificação legal", Maduro afirmou que "um paramilitar colombiano dirigiu todo o processo de preparação do crime de maneira meticulosa".
Este suposto paramilitar utilizou, segundo o presidente venezuelano, "um grupo dirigido por outro malfeitor assassino, de sobrenome Padilla Leiva, conhecido como "El Colombia", que executou o massacre", junto com outras sete pessoas, afirmou Maduro.
Segundo o chefe de Estado os dois colombianos, Padilla Leiva, e Yoni José Padilla, conhecido como "Oreja", ainda não foram capturados.
O Ministério Público "vai solicitar à Interpol código vermelho para os assassinos que estão sendo buscados neste momento".
"O melhor seria que se entreguem às autoridades e se submetam à Justiça", acrescentou.
Serra foi assassinado em 1º de outubro junto com uma mulher identificada como María Herrera, que seria sua assistente, em sua casa, no oeste de Caracas, com armas brancas. As autoridades acreditam se tratar de um crime político por encomenda disfarçado de homicídio comum.
A morte de Serra e Herrera foi idealizada pelo paramilitar colombiano, disse Maduro, em parceria com o chefe de escoltas do parlamentar, um dos dois detidos que teria participado "de todo o planejamento" do crime.
O presidente afirmou que "o colombiano" que recebeu pelo crime é quem está conduzindo os investigadores para os autores intelectuais.
Além destas afirmações, o líder venezuelano exibiu dois vídeos. Um deles mostra os criminosos entrando e saindo da casa de Serra na noite do crime, e permanecendo lá dentro por 11 minutos.
O segundo vídeo mostra o chefe da segurança de Serra confessando parte do planejamento do crime.
Maduro garantiu que a morte de Serra foi um crime "com conotações políticas que tem o objetivo de comover a sociedade e lembrá-la de violência".
Serra era o parlamentar mais jovem do Legislativo unicameral, um dos mais árduos defensores parlamentares do chavismo e um dos líderes juvenis mais destacados do PSUV.
Caracas - O presidente da Venezuela , Nicolás Maduro , identificou nesta quarta-feira os supostos autores materiais do assassinato do deputado chavista Robert Serra ocorrido há duas semanas e que, segundo o líder venezuelano, foi planejado por um paramilitar colombiano.
"Este é um assassinato planejado por mais de três meses, de maneira direta, dirigido por um colombiano", disse o presidente venezuelano em entrevista coletiva na qual informou que oito pessoas estavam envolvidas no assassinato, duas delas colombianas, e que ainda não foram presas.
Embora "falte a identificação legal", Maduro afirmou que "um paramilitar colombiano dirigiu todo o processo de preparação do crime de maneira meticulosa".
Este suposto paramilitar utilizou, segundo o presidente venezuelano, "um grupo dirigido por outro malfeitor assassino, de sobrenome Padilla Leiva, conhecido como "El Colombia", que executou o massacre", junto com outras sete pessoas, afirmou Maduro.
Segundo o chefe de Estado os dois colombianos, Padilla Leiva, e Yoni José Padilla, conhecido como "Oreja", ainda não foram capturados.
O Ministério Público "vai solicitar à Interpol código vermelho para os assassinos que estão sendo buscados neste momento".
"O melhor seria que se entreguem às autoridades e se submetam à Justiça", acrescentou.
Serra foi assassinado em 1º de outubro junto com uma mulher identificada como María Herrera, que seria sua assistente, em sua casa, no oeste de Caracas, com armas brancas. As autoridades acreditam se tratar de um crime político por encomenda disfarçado de homicídio comum.
A morte de Serra e Herrera foi idealizada pelo paramilitar colombiano, disse Maduro, em parceria com o chefe de escoltas do parlamentar, um dos dois detidos que teria participado "de todo o planejamento" do crime.
O presidente afirmou que "o colombiano" que recebeu pelo crime é quem está conduzindo os investigadores para os autores intelectuais.
Além destas afirmações, o líder venezuelano exibiu dois vídeos. Um deles mostra os criminosos entrando e saindo da casa de Serra na noite do crime, e permanecendo lá dentro por 11 minutos.
O segundo vídeo mostra o chefe da segurança de Serra confessando parte do planejamento do crime.
Maduro garantiu que a morte de Serra foi um crime "com conotações políticas que tem o objetivo de comover a sociedade e lembrá-la de violência".
Serra era o parlamentar mais jovem do Legislativo unicameral, um dos mais árduos defensores parlamentares do chavismo e um dos líderes juvenis mais destacados do PSUV.