Exame Logo

Maduro culpa oposição por áudio que "ressuscita" Hugo Chávez

Gravação com voz muito parecida com a de Chávez surge a três meses das eleições municipais

Nicolás Maduro: presidente da Venezuela afirma que áudio é intriga da oposição (Juan Barreto/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2013 às 10h38.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro , acusou a oposição, neste sábado, de divulgar nas redes sociais um áudio falso do falecido Hugo Chávez dizendo que está vivo, para desmoralizar os chavistas com a aproximação das eleições municipais de dezembro e fazê-los acreditar que está sequestrado.

"Vocês sabem que (...) J.J Rendón seria capaz junto à direita amarela (cor da oposição) fascista da Venezuela de imitar a voz do comandante Chávez para dizer que está vivo e que o mantemos sequestrado", disse Maduro em um ato no estado Vargas.

Juan José Rendón é um conhecido assessor político venezuelano que colaborou, em abril, com a campanha presidencial do líder opositor Henrique Capriles, que perdeu as eleições para Maduro por uma diferença de 1,49% de votos.

"Nós temos que denunciar isso ao mundo, que saibam que tipo de crápula que a Venezuela tem na direita fascista (...) São capazes de inventar gravações", disse Maduro enfurecido.

No mesmo ato, o presidente do Parlamento, Diosdado Cabello, afirmou que o objetivo do áudio era desmoralizar os chavistas para que deixem de votar nas eleições municipais de 8 de dezembro, como aconteceu nas eleições presidenciais de 14 de abril após a morte de Chávez.

"Isso é para desmoralizar nossa gente, para que um setor nosso se iniba como aconteceu no dia 14 de abril e não vá votar", disse Cabello, que chamou Rendón várias vezes de "mal nascido" e "vendedor da pátria" por inventar o áudio.

Maduro afirmou que, em abril, cerca de 900.000 chavistas "não foram votar porque a tristeza os paralisou". "Agora nós temos que tocar a porta do coração e convocá-los para a batalha de 8 de dezembro", clamou o presidente a seus seguidores.

No áudio, uma voz muito parecida a de Chávez, que morreu no dia 5 de março de câncer, pede a seu irmão Adán, governador do estado Barinas (oeste), que diga ao mundo que está vivo e que sua morte é uma mentira de alguns de seus colaboradores, apesar de não apontar ninguém em particular.

"Quero que digas aos homens que, hoje 16 de setembro, estou mais vivo que nunca, mais vivo que nunca e não vai a ser fácil para o país, que vamos dizer?", se escuta no áudio divulgado.

"Disseram ao mundo, à pátria, esta mentira. Deus meu, quanta mentira. Quem ia pensar, Adán, que nós tínhamos o inimigo metido aí?", continua a gravação.

Chávez morreu após lutar contra um câncer por quase dois anos, durante os quais se submeteu a tratamentos de quimio e radioterapia.

Veja também

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro , acusou a oposição, neste sábado, de divulgar nas redes sociais um áudio falso do falecido Hugo Chávez dizendo que está vivo, para desmoralizar os chavistas com a aproximação das eleições municipais de dezembro e fazê-los acreditar que está sequestrado.

"Vocês sabem que (...) J.J Rendón seria capaz junto à direita amarela (cor da oposição) fascista da Venezuela de imitar a voz do comandante Chávez para dizer que está vivo e que o mantemos sequestrado", disse Maduro em um ato no estado Vargas.

Juan José Rendón é um conhecido assessor político venezuelano que colaborou, em abril, com a campanha presidencial do líder opositor Henrique Capriles, que perdeu as eleições para Maduro por uma diferença de 1,49% de votos.

"Nós temos que denunciar isso ao mundo, que saibam que tipo de crápula que a Venezuela tem na direita fascista (...) São capazes de inventar gravações", disse Maduro enfurecido.

No mesmo ato, o presidente do Parlamento, Diosdado Cabello, afirmou que o objetivo do áudio era desmoralizar os chavistas para que deixem de votar nas eleições municipais de 8 de dezembro, como aconteceu nas eleições presidenciais de 14 de abril após a morte de Chávez.

"Isso é para desmoralizar nossa gente, para que um setor nosso se iniba como aconteceu no dia 14 de abril e não vá votar", disse Cabello, que chamou Rendón várias vezes de "mal nascido" e "vendedor da pátria" por inventar o áudio.

Maduro afirmou que, em abril, cerca de 900.000 chavistas "não foram votar porque a tristeza os paralisou". "Agora nós temos que tocar a porta do coração e convocá-los para a batalha de 8 de dezembro", clamou o presidente a seus seguidores.

No áudio, uma voz muito parecida a de Chávez, que morreu no dia 5 de março de câncer, pede a seu irmão Adán, governador do estado Barinas (oeste), que diga ao mundo que está vivo e que sua morte é uma mentira de alguns de seus colaboradores, apesar de não apontar ninguém em particular.

"Quero que digas aos homens que, hoje 16 de setembro, estou mais vivo que nunca, mais vivo que nunca e não vai a ser fácil para o país, que vamos dizer?", se escuta no áudio divulgado.

"Disseram ao mundo, à pátria, esta mentira. Deus meu, quanta mentira. Quem ia pensar, Adán, que nós tínhamos o inimigo metido aí?", continua a gravação.

Chávez morreu após lutar contra um câncer por quase dois anos, durante os quais se submeteu a tratamentos de quimio e radioterapia.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaHugo ChávezNicolás MaduroPolíticosVenezuela

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame