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Lutador faz greve de fome contra exclusão do esporte

No último mês, o Comitê Olímpico Internacional (COI) recomendou a exclusão do tradicional esporte a partir dos Jogos Olímpicos de 2020

Luta greco-romana nas Olimpíadas de Londres (London 2012/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de março de 2013 às 12h56.

Moscou - O bicampeão olímpico de luta greco-romana Armen Nazaryan decidiu iniciar uma greve de fome em protesto contra a possível exclusão do seu esporte dos Jogos Olímpicos.

"Protesto contra a recomendação do COI de eliminar a luta dos Jogos Olímpicos", disse Nazaryan, de 38 anos, em declaração à Federação Russa de Luta (www.wrestrus.ru).

"A luta sempre foi parte do programa olímpico e não é justo exclui-la dos Jogos. Vou começar uma greve de fome e, a partir de agora, só beberei xarope", disse Nazaryan, nascido na Armênia e que ganhou a medalha de ouro na luta greco-romana nos Jogos Olímpicos de 1996, em Atlanta, quando competia por seu país natal.

Depois, ele mudou de nacionalidade e virou búlgaro, conquistando seu segundo título olímpico quatro anos mais tarde, em Sidney. Nazaryan também ganhou três títulos mundiais com a Bulgária entre 2002 e 2005.

No último mês, o Comitê Olímpico Internacional (COI) recomendou a exclusão do tradicional esporte a partir dos Jogos Olímpicos de 2020.

A decisão deixou indignada a comunidade de luta em todo o mundo, o que fez com que dois ex-campeões, o búlgaro Valentin Yordanov e o russo Sagid Murtazaliev, devolvessem suas medalhas de ouro ao COI em protesto.

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Depois, ele mudou de nacionalidade e virou búlgaro, conquistando seu segundo título olímpico quatro anos mais tarde, em Sidney. Nazaryan também ganhou três títulos mundiais com a Bulgária entre 2002 e 2005.

No último mês, o Comitê Olímpico Internacional (COI) recomendou a exclusão do tradicional esporte a partir dos Jogos Olímpicos de 2020.

A decisão deixou indignada a comunidade de luta em todo o mundo, o que fez com que dois ex-campeões, o búlgaro Valentin Yordanov e o russo Sagid Murtazaliev, devolvessem suas medalhas de ouro ao COI em protesto.

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