Lula quer pressão de sindicatos por reforma política
Político quer pressionar o Congresso Nacional com sindicalistas e partidos para aprovar uma mudança política ampla
Da Redação
Publicado em 27 de maio de 2011 às 15h12.
São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou hoje a intenção de promover uma grande plenária, composta por trabalhadores, sindicalistas e representantes de movimentos sociais e partidos políticos, para forçar o Congresso Nacional a aprovar uma reforma política ampla.
A informação é de líderes de centrais sindicais que se reuniram na manhã de hoje com o petista no Instituto Cidadania, zona sul da capital paulista. "Ele acha que, se deixar do jeito que vai indo, com tantas divergências no Congresso, a tendência é de que não tenha reforma nenhuma", disse o presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho.
Na avaliação do ex-presidente, segundo Paulinho, a tendência é ser realizada uma reforma menor que a ideal. De acordo com o deputado, Lula defendeu que, caso o Congresso não aprove uma grande reforma, será necessário realizar uma mini Assembleia Constituinte para tratar exclusivamente da questão eleitoral, com regras para 2014. "Ele acha que tem muitas opiniões divergentes no Congresso, que não há um consenso e que o ideal é que a gente pudesse mobilizar a sociedade brasileira", disse Paulinho. "Ele avalia fazer uma plenária e, se não funcionar, acha até que deveria ser feita uma eleição para uma Constituinte exclusiva para a questão eleitoral".
Os dirigentes sindicais informaram que o ex-presidente disse que essa plenária deve realizada nos próximos meses. No encontro, Lula defendeu, segundo os sindicalistas, o financiamento público de campanha e que a reforma política determine que eleições municipais e gerais sejam realizadas no mesmo ano, com diferença de dois meses. De acordo com os dirigentes sindicais, o ex-presidente informou que nos próximos dias deve se reunir com lideranças dos partidos políticos que fazem parte da base de apoio do governo federal.
Resistência
O encontro promovido hoje faz parte de uma mobilização do ex-presidente para quebrar as resistências do Congresso em torno da reforma política. Uma das bandeiras do PT, da qual Lula é entusiasta, é o financiamento público de campanha. No Instituto Cidadania, ele tem se encontrado com lideranças políticas e de movimentos sociais para tratar do tema. O primeiro encontro promovido pelo ex-presidente foi no dia 16, quando representantes do PT, PSB, PCdoB e PDT decidiram promover uma articulação política conjunta sobre a reforma política.
Na reunião de hoje, participaram os presidentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e União Geral dos Trabalhadores (UGT). O encontro foi acompanhado pelo ex-ministro Luiz Dulci, hoje assessor do Instituto Cidadania.
São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou hoje a intenção de promover uma grande plenária, composta por trabalhadores, sindicalistas e representantes de movimentos sociais e partidos políticos, para forçar o Congresso Nacional a aprovar uma reforma política ampla.
A informação é de líderes de centrais sindicais que se reuniram na manhã de hoje com o petista no Instituto Cidadania, zona sul da capital paulista. "Ele acha que, se deixar do jeito que vai indo, com tantas divergências no Congresso, a tendência é de que não tenha reforma nenhuma", disse o presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho.
Na avaliação do ex-presidente, segundo Paulinho, a tendência é ser realizada uma reforma menor que a ideal. De acordo com o deputado, Lula defendeu que, caso o Congresso não aprove uma grande reforma, será necessário realizar uma mini Assembleia Constituinte para tratar exclusivamente da questão eleitoral, com regras para 2014. "Ele acha que tem muitas opiniões divergentes no Congresso, que não há um consenso e que o ideal é que a gente pudesse mobilizar a sociedade brasileira", disse Paulinho. "Ele avalia fazer uma plenária e, se não funcionar, acha até que deveria ser feita uma eleição para uma Constituinte exclusiva para a questão eleitoral".
Os dirigentes sindicais informaram que o ex-presidente disse que essa plenária deve realizada nos próximos meses. No encontro, Lula defendeu, segundo os sindicalistas, o financiamento público de campanha e que a reforma política determine que eleições municipais e gerais sejam realizadas no mesmo ano, com diferença de dois meses. De acordo com os dirigentes sindicais, o ex-presidente informou que nos próximos dias deve se reunir com lideranças dos partidos políticos que fazem parte da base de apoio do governo federal.
Resistência
O encontro promovido hoje faz parte de uma mobilização do ex-presidente para quebrar as resistências do Congresso em torno da reforma política. Uma das bandeiras do PT, da qual Lula é entusiasta, é o financiamento público de campanha. No Instituto Cidadania, ele tem se encontrado com lideranças políticas e de movimentos sociais para tratar do tema. O primeiro encontro promovido pelo ex-presidente foi no dia 16, quando representantes do PT, PSB, PCdoB e PDT decidiram promover uma articulação política conjunta sobre a reforma política.
Na reunião de hoje, participaram os presidentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e União Geral dos Trabalhadores (UGT). O encontro foi acompanhado pelo ex-ministro Luiz Dulci, hoje assessor do Instituto Cidadania.