Mundo

Louisiana começa limpeza após recúo das águas

O Serviço Meteorológico Nacional fez um prognóstico de que as águas irão voltar ao seu nível mais baixo anterior à inundação na quarta-feira


	Chuvas: "mais de 75% do nosso condado foi afetado por isso", disse Jason Ard, xerife de Livingston Parish
 (Edmund D. Fountain / Reuters)

Chuvas: "mais de 75% do nosso condado foi afetado por isso", disse Jason Ard, xerife de Livingston Parish (Edmund D. Fountain / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2016 às 16h17.

As áreas inundadas diminuíram nesta quarta-feira no sul da Louisiana, após dias de muita chuva que ilharam diversas regiões do estado, provocando a morte de 11 pessoas e danos a mais de 40.000 lares.

Os moradores se juntaram para limpar os resíduos de suas casas e avaliaram os danos deixados pelas fortes e persistentes chuvas que aumentaram o nível dos rios, inundando áreas residenciais.

"Quando se tem uma tempestade sem nome, se não é uma tempestade tropical ou um furacão, muita gente subestima o impacto que ela possa ter", disse o governador da Luisiana, John Bel Edwards, na terça-feira (16).

O Serviço Meteorológico Nacional fez um prognóstico de que as águas irão voltar ao seu nível mais baixo anterior à inundação na quarta-feira ou o mais tardar na sexta-feira (19), de acordo com as áreas.

Em Walker, uma cidade de 6.000 habitantes situada ao leste da capital Baton Rouge, mobílias eram amontoadas em frente às casas afetadas pela inundação, enquanto o moradores tentavam tornar seus lares novamente habitáveis.

"Mais de 75% do nosso condado foi afetado por isso", disse Jason Ard, xerife de Livingston Parish, uma localidade de 130.000 habitantes, situado ao leste do rio Mississípi.

"É algo que levará meses e meses para recuperar", disse Ard.

Segundo as autoridades, cerca de 40.000 casas foram afetadas e mais de 8.000 pessoas estão em refúgios, principalmente em Baton Rouge.

Enquanto as águas baixavam nas partes norte e oeste nas áreas inundadas, outras zonas continuavam em estado de emergência, segundo detalhes dados pelo governador.

"Muita gente ainda está sofrendo", acrescentou. Cerca de 34.000 lares permaneciam sem eletricidade na noite de terça-feira, em um período especialmente quente e úmido.

O presidente americano Barack Obama já havia declarado estado de catástrofe natural, que permite outorgar fundos federais para financiar ajuda às vítimas.

A Cruz Vermelha americana lançou uma campanha de doações para as vítimas das inundações e disponibilizou 67 veículos para emergências, disse um porta-voz, Patrick Pannett a uma emissora local.

"Esperamos a chegada de milhares de pessoas" para receberem ajuda, afirmou Pannett.

A cantora Taylor Swift doou um milhão de dólares, afirmando que o desastre é "desolador".

Acompanhe tudo sobre:ChuvasDesastres naturaisEstados Unidos (EUA)Países ricos

Mais de Mundo

Rússia mata mais de 50 pessoas em bombardeio à cidade na Ucrânia

Província argentina cria moeda local para enfrentar crise econômica

Namíbia sacrificará mais de 700 animais selvagens para alimentar sua população

Meta inicial de vacinação de crianças contra poliomielite em Gaza foi superada, diz OMS

Mais na Exame