López Obrador pedirá invalidação das eleições mexicanas
Candidato reiterou denúncias anteriores no sentido de que o PRI, declarado vencedor do pleito segundo os resultados oficiais, teria comprado cerca de 5 milhões de votos
Da Redação
Publicado em 12 de julho de 2012 às 21h58.
Cidade do México - O líder da esquerda mexicana Andrés Manuel López Obrador insistiu nesta quinta-feira em rejeitar os resultados das últimas eleições e confirmou que, nas próximas horas, pedirá a invalidação da votação porque, segundo ele, não permitirá ''''que a corrupção domine em cheio a vida nacional''''.
Em entrevista coletiva na capital mexicana, López Obrador reiterou denúncias anteriores no sentido de que o Partido Revolucionário Institucional (PRI), declarado vencedor do pleito segundo os resultados oficiais, teria comprado cerca de 5 milhões de votos.
''O viés que significou a compra de votos não permite dar certeza a nenhum resultado nem ao processo eleitoral em seu conjunto'', afirmou o líder da esquerda.
As autoridades eleitorais proclamaram o candidato do PRI, Enrique Peña Nieto, vencedor das eleições presidenciais, com 38,21% dos votos, seguido de López Obrador, com 31,59%.
Os dados estão pendentes de apelações. Antes de 6 de setembro, o máximo tribunal eleitoral deve proclamar o presidente eleito.
''As provas e testemunhos que temos até agora nos permitem sustentar que foram comprados aproximadamente 5 milhões de votos'', afirmou López Obrador.
Além disso, López Obrador anunciou que, na próxima semana, divulgará ''o plano nacional para a defesa da democracia e da dignidade do México'', sobre o qual não deu detalhes.
''Tudo o que fizermos será em estrita conformidade com nossos direitos civis presentes na Constituição. Reitero que sempre agiremos pela via pacífica, não daremos nenhum pretexto para que os violentos nos acusem de violentos'', acrescentou.
López Obrador fez um apelo aos mexicanos para que ''não se viole impunemente a Constituição, que não se cancele nos fatos a via democrática''.
''Proceder de outra maneira seria renunciar a nossos direitos fundamentais e admitir a antidemocaracia como forma de vida e como sistema de governo'', afirmou.
O candidato explicou que o ''julgamento de insatisfação'' que será apresentado aos tribunais eleitorais se ampara no artigo 41 da Constituição, ''que estabelece que as eleições devem ser livres e autênticas''.
Cidade do México - O líder da esquerda mexicana Andrés Manuel López Obrador insistiu nesta quinta-feira em rejeitar os resultados das últimas eleições e confirmou que, nas próximas horas, pedirá a invalidação da votação porque, segundo ele, não permitirá ''''que a corrupção domine em cheio a vida nacional''''.
Em entrevista coletiva na capital mexicana, López Obrador reiterou denúncias anteriores no sentido de que o Partido Revolucionário Institucional (PRI), declarado vencedor do pleito segundo os resultados oficiais, teria comprado cerca de 5 milhões de votos.
''O viés que significou a compra de votos não permite dar certeza a nenhum resultado nem ao processo eleitoral em seu conjunto'', afirmou o líder da esquerda.
As autoridades eleitorais proclamaram o candidato do PRI, Enrique Peña Nieto, vencedor das eleições presidenciais, com 38,21% dos votos, seguido de López Obrador, com 31,59%.
Os dados estão pendentes de apelações. Antes de 6 de setembro, o máximo tribunal eleitoral deve proclamar o presidente eleito.
''As provas e testemunhos que temos até agora nos permitem sustentar que foram comprados aproximadamente 5 milhões de votos'', afirmou López Obrador.
Além disso, López Obrador anunciou que, na próxima semana, divulgará ''o plano nacional para a defesa da democracia e da dignidade do México'', sobre o qual não deu detalhes.
''Tudo o que fizermos será em estrita conformidade com nossos direitos civis presentes na Constituição. Reitero que sempre agiremos pela via pacífica, não daremos nenhum pretexto para que os violentos nos acusem de violentos'', acrescentou.
López Obrador fez um apelo aos mexicanos para que ''não se viole impunemente a Constituição, que não se cancele nos fatos a via democrática''.
''Proceder de outra maneira seria renunciar a nossos direitos fundamentais e admitir a antidemocaracia como forma de vida e como sistema de governo'', afirmou.
O candidato explicou que o ''julgamento de insatisfação'' que será apresentado aos tribunais eleitorais se ampara no artigo 41 da Constituição, ''que estabelece que as eleições devem ser livres e autênticas''.