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Londres pretende acelerar convocação do referendo sobre a UE

O ministro das Relações Exteriores reiterou que seu governo se comprometeu a convocar a consulta antes do fim de 2017

Philip Hammond, ministro das Relações Exteriores do Reino Unido: O responsável da diplomacia britânica evitou especificar as reformas concretas às quais Londres aspira (Siegfried Modola/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2015 às 12h21.

Londres - O ministro britânico das Relações Exteriores, Philip Hammond, afirmou nesta terça-feira que seu governo contempla a opção de antecipar o referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia (UE), inicialmente fixado para antes que conclua 2017.

Ao abrir nesta terça-feira o debate parlamentar sobre a lei que permitirá convocar dita consulta, Hammond ressaltou que, antes de realizá-la, o Executivo do primeiro-ministro do Reino Unido, o conservador David Cameron, acredita em alcançar um acordo com Bruxelas para realizar "uma mudança fundamental no modo de funcionar da União Europeia".

"É necessário que reconhecer explicitamente que aqueles países que não são parte do núcleo (da zona do euro) não necessitam de uma união cada vez mais estreita. À medida que a UE avança, deve haver uma proteção explícita dos interesses daqueles membros que não fazem parte da zona do euro", disse Hammond, em clara referência ao Reino Unido.

O ministro das Relações Exteriores reiterou que seu governo se comprometeu a convocar a consulta antes do fim de 2017, apesar de ressaltar que "se o processo for realizado antes, o referendo poderia ocorrer mais rápido".

O responsável da diplomacia britânica evitou especificar as reformas concretas às quais Londres aspira, apesar de afirmar que a reunião do Conselho Europeu de 25 e 26 de junho será uma chave para conhecer em detalhe as demandas do Reino Unido.

Em seu discurso nos Comuns, Hammond defendeu a necessidade de que o voto no referendo fique restringido aos cidadãos britânicos, de modo que fiquem isentos os comunitários residentes no Reino Unido, "cujos interesses poderiam ser muito diferentes aos dos britânicos".

"A grande maioria dos britânicos querem que o Reino Unido permaneça na União Europeia, sempre que possamos reformar a UE e a relação do Reino Unido com ela de modo que satisfaça os pontos cruciais para nós", disse Hammond. EFE

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Londres - O ministro britânico das Relações Exteriores, Philip Hammond, afirmou nesta terça-feira que seu governo contempla a opção de antecipar o referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia (UE), inicialmente fixado para antes que conclua 2017.

Ao abrir nesta terça-feira o debate parlamentar sobre a lei que permitirá convocar dita consulta, Hammond ressaltou que, antes de realizá-la, o Executivo do primeiro-ministro do Reino Unido, o conservador David Cameron, acredita em alcançar um acordo com Bruxelas para realizar "uma mudança fundamental no modo de funcionar da União Europeia".

"É necessário que reconhecer explicitamente que aqueles países que não são parte do núcleo (da zona do euro) não necessitam de uma união cada vez mais estreita. À medida que a UE avança, deve haver uma proteção explícita dos interesses daqueles membros que não fazem parte da zona do euro", disse Hammond, em clara referência ao Reino Unido.

O ministro das Relações Exteriores reiterou que seu governo se comprometeu a convocar a consulta antes do fim de 2017, apesar de ressaltar que "se o processo for realizado antes, o referendo poderia ocorrer mais rápido".

O responsável da diplomacia britânica evitou especificar as reformas concretas às quais Londres aspira, apesar de afirmar que a reunião do Conselho Europeu de 25 e 26 de junho será uma chave para conhecer em detalhe as demandas do Reino Unido.

Em seu discurso nos Comuns, Hammond defendeu a necessidade de que o voto no referendo fique restringido aos cidadãos britânicos, de modo que fiquem isentos os comunitários residentes no Reino Unido, "cujos interesses poderiam ser muito diferentes aos dos britânicos".

"A grande maioria dos britânicos querem que o Reino Unido permaneça na União Europeia, sempre que possamos reformar a UE e a relação do Reino Unido com ela de modo que satisfaça os pontos cruciais para nós", disse Hammond. EFE

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