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Londres não tem prazo para decidir se armará rebeldes sírios

Mesmo profundamente dividida, a UE decidiu suspender o embargo sobre as armas aos rebeldes sírios, sob pressão de Londres e, em menor medida, de Paris

Rebeldes sírios: nenhum país tem a intenção de fazer entregas nos dois próximos meses para não prejudicar a iniciativa de paz Rússia-EUA. (©afp.com)
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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2013 às 16h03.

Londres - O ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague, afirmou nesta terça-feira que a Grã-Bretanha não está sujeita a um prazo para decidir se irá armar os rebeldes sírios, após a retirada do embargo sobre o fornecimento de armas por parte da União Europeia .

"Preciso corrigir uma coisa, porque eu sei que aconteceram discussões sobre uma espécie de prazo fixado para agosto. Não é o caso", declarou William Hague à rádio BBC no dia seguinte à decisão dos 27 membros da UE.

"Haverá uma discussão dentro da União Europeia até 1º de agosto", acrescentou.

"Dissemos que enquanto estivéssemos engajados, trabalhando na conferência de Genebra (em junho), não tomaríamos decisão alguma sobre o envio de armas a quem quer que seja", declarou.

"Mas não estamos ligados à data de 1º de agosto. Não quero que pensem que haverá uma decisão automática após 1º de agosto ou que excluímos decidir antes", acrescentou.

Mesmo profundamente dividida, a UE decidiu suspender o embargo sobre as armas aos rebeldes sírios, sob pressão de Londres e, em menor medida, de Paris.

No entanto, nenhum país tem a intenção de fazer entregas nos dois próximos meses para não prejudicar a iniciativa de paz Rússia-EUA, que prevê uma conferência internacional sobre a Síria, e a questão deve ser analisada novamente em agosto.

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"Preciso corrigir uma coisa, porque eu sei que aconteceram discussões sobre uma espécie de prazo fixado para agosto. Não é o caso", declarou William Hague à rádio BBC no dia seguinte à decisão dos 27 membros da UE.

"Haverá uma discussão dentro da União Europeia até 1º de agosto", acrescentou.

"Dissemos que enquanto estivéssemos engajados, trabalhando na conferência de Genebra (em junho), não tomaríamos decisão alguma sobre o envio de armas a quem quer que seja", declarou.

"Mas não estamos ligados à data de 1º de agosto. Não quero que pensem que haverá uma decisão automática após 1º de agosto ou que excluímos decidir antes", acrescentou.

Mesmo profundamente dividida, a UE decidiu suspender o embargo sobre as armas aos rebeldes sírios, sob pressão de Londres e, em menor medida, de Paris.

No entanto, nenhum país tem a intenção de fazer entregas nos dois próximos meses para não prejudicar a iniciativa de paz Rússia-EUA, que prevê uma conferência internacional sobre a Síria, e a questão deve ser analisada novamente em agosto.

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