Londres insiste que não negociará Malvinas
"A soberania da ilhas não é uma questão bilateral, já que depende do direito de autodeterminação de seus habitantes, que são os que têm a última palavra sobre seu futuro"
Da Redação
Publicado em 2 de maio de 2012 às 16h24.
Londres - O governo britânico reiterou nesta quarta-feira que não negociará sobre o futuro das Ilhas Malvinas depois que a embaixadora argentina em Londres, Alicia Castro, pediu que o ministro de Exteriores do Reino Unido , William Hague, desse uma oportunidade à paz e dialogasse.
Um porta-voz do Foreign Office afirmou hoje à Agência Efe que a postura do Reino Unido é bem conhecida e se mantém invariável: "Não haverá negociação com a Argentina sobre as Malvinas".
"A soberania da ilhas não é uma questão bilateral, já que depende do direito de autodeterminação de seus habitantes, que são os que têm a última palavra sobre seu futuro", acrescentou o porta-voz.
O governo britânico respondeu assim ao incidente no qual a embaixadora da Argentina pediu na segunda-feira ao ministro de Exteriores britânico, durante um ato público, que se sentasse para negociar.
Hague apresentava nesse momento um relatório sobre Direitos Humanos e a embaixadora argentina, que estava na plateia, interveio sem aviso prévio.
O Foreign Office assegurou que é uma decisão da Argentina como e quando colocar suas inquietações ao ministro e não quis analisar o incomum contato diplomático.
Segundo o jornal conservador britânico "Daily Telegraph", alguém perguntou à embaixadora durante o incidente se seria um hábito a partir de agora aparecer nos atos públicos de Hague para perguntar sobre as Malvinas e ela contestou: "Espera e verá".
Alicia Castro assumiu a embaixada argentina da capital britânica, que estava sem representante desde 2008, no último mês de março, em um momento de especial tensão diplomática entre Londres e Buenos Aires.
A disputa pela soberania das Malvinas se agravou pelo bloqueio aos navios malvinenses nos portos dos países do Mercosul, a viagem do príncipe William às ilhas em fevereiro e o desdobramento de uma moderna fragata do exército britânico.
O governo argentino acusou então os britânicos de "imperialismo" e de "militarizar" a região, enquanto Londres chegou a tachar de "colonialismo" a atitude de Buenos Aires.
Ao anunciar a designação de Alicia Castro, Buenos Aires reiterou em comunicado sua "vocação de diálogo com o governo britânico em cumprimento das resoluções das Nações Unidas sobre a questão das Malvinas", sob dominação britânica desde 1833.
Londres - O governo britânico reiterou nesta quarta-feira que não negociará sobre o futuro das Ilhas Malvinas depois que a embaixadora argentina em Londres, Alicia Castro, pediu que o ministro de Exteriores do Reino Unido , William Hague, desse uma oportunidade à paz e dialogasse.
Um porta-voz do Foreign Office afirmou hoje à Agência Efe que a postura do Reino Unido é bem conhecida e se mantém invariável: "Não haverá negociação com a Argentina sobre as Malvinas".
"A soberania da ilhas não é uma questão bilateral, já que depende do direito de autodeterminação de seus habitantes, que são os que têm a última palavra sobre seu futuro", acrescentou o porta-voz.
O governo britânico respondeu assim ao incidente no qual a embaixadora da Argentina pediu na segunda-feira ao ministro de Exteriores britânico, durante um ato público, que se sentasse para negociar.
Hague apresentava nesse momento um relatório sobre Direitos Humanos e a embaixadora argentina, que estava na plateia, interveio sem aviso prévio.
O Foreign Office assegurou que é uma decisão da Argentina como e quando colocar suas inquietações ao ministro e não quis analisar o incomum contato diplomático.
Segundo o jornal conservador britânico "Daily Telegraph", alguém perguntou à embaixadora durante o incidente se seria um hábito a partir de agora aparecer nos atos públicos de Hague para perguntar sobre as Malvinas e ela contestou: "Espera e verá".
Alicia Castro assumiu a embaixada argentina da capital britânica, que estava sem representante desde 2008, no último mês de março, em um momento de especial tensão diplomática entre Londres e Buenos Aires.
A disputa pela soberania das Malvinas se agravou pelo bloqueio aos navios malvinenses nos portos dos países do Mercosul, a viagem do príncipe William às ilhas em fevereiro e o desdobramento de uma moderna fragata do exército britânico.
O governo argentino acusou então os britânicos de "imperialismo" e de "militarizar" a região, enquanto Londres chegou a tachar de "colonialismo" a atitude de Buenos Aires.
Ao anunciar a designação de Alicia Castro, Buenos Aires reiterou em comunicado sua "vocação de diálogo com o governo britânico em cumprimento das resoluções das Nações Unidas sobre a questão das Malvinas", sob dominação britânica desde 1833.