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Londres confirma que acolherá centenas de refugiados sírios

Ministra britânica de Interior confirmou que o Reino Unido acolherá várias centenas de refugiados sírios

Refugiados: serão ajudados especialmente os refugiados mais vulneráveis, como vítimas da tortura e da violência sexual (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2014 às 13h11.

Londres - A ministra britânica de Interior, Theresa May, confirmou nesta quarta-feira no Parlamento que o Reino Unido acolherá "várias centenas" de refugiados sírios, especialmente os mais vulneráveis, como vítimas da tortura e da violência sexual.

A ministra fez hoje um pronunciamento na Câmara dos Comuns para explicar a decisão do governo de David Cameron de responder às necessidades humanitárias das vítimas da guerra na Síria .

Segundo Theresa, o governo ainda não fixou um número concreto sobre o número de refugiados, serão "várias centenas" a fim de "fornecer ajuda aos que estão sofrendo essa terrível crise humanitária que surgiu como resultado do conflito".

Alguns veículos de imprensa britânicos calculam que o governo pode aceitar a entrada de até 500 cidadãos sírios.

A medida não faz parte do programa do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur), cujo objetivo é que os países ocidentais recebam cerca de 30 mil sírios.

Até agora, a Alemanha se comprometeu a acolher cerca de 10 mil refugiados sírios, enquanto a França receberá cerca de 500.


A responsável pela pasta explicou que o governo britânico analisará as necessidades individuais dos refugiados e estudará com as autoridades locais as estruturas disponíveis para recebê-los.

"Haverá casos, certamente, que necessitam uma ajuda em particular, talvez uma assistência médica muito particular", insistiu Theresa, e afirmou que a iniciativa do governo conta com o apoio do Acnur.

Por sua vez, a porta-voz de Interior de Partido Trabalhista (na oposição), Yvette Cooper, recebeu com satisfação a decisão e apoiou a ajuda humanitária que o Reino Unido fornece à Síria.

"Nós (trabalhistas) e os outros (partidos) argumentamos durante um tempo que uma minoria de refugiados é muito vulnerável para sobreviver nos campos (de apoio), como as crianças abandonadas, as vítimas de tortura, as mulheres vítimas de abusos sexuais, os que precisam de atendimento médico", disse Cooper.

A porta-voz trabalhista acrescentou que o governo de coalizão - formado por conservadores e liberal-democratas - fez "bem" em ouvir os partidos perante esta crise humanitária.

O vice-primeiro-ministro britânico, Nick Clegg, já tinha anunciado hoje a intenção do governo de receber a refugiados.

No entanto, o Reino Unido não assinará o pedido do Acnur para que os países ocidentais aceitem cerca de 30 mil refugiados, disse Clegg.

O vice-primeiro-ministro lembrou que o Reino Unido já forneceu 600 milhões de libras (R$ 2,42 bilhões) para ajudar as vítimas da violência na Síria.

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Londres - A ministra britânica de Interior, Theresa May, confirmou nesta quarta-feira no Parlamento que o Reino Unido acolherá "várias centenas" de refugiados sírios, especialmente os mais vulneráveis, como vítimas da tortura e da violência sexual.

A ministra fez hoje um pronunciamento na Câmara dos Comuns para explicar a decisão do governo de David Cameron de responder às necessidades humanitárias das vítimas da guerra na Síria .

Segundo Theresa, o governo ainda não fixou um número concreto sobre o número de refugiados, serão "várias centenas" a fim de "fornecer ajuda aos que estão sofrendo essa terrível crise humanitária que surgiu como resultado do conflito".

Alguns veículos de imprensa britânicos calculam que o governo pode aceitar a entrada de até 500 cidadãos sírios.

A medida não faz parte do programa do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur), cujo objetivo é que os países ocidentais recebam cerca de 30 mil sírios.

Até agora, a Alemanha se comprometeu a acolher cerca de 10 mil refugiados sírios, enquanto a França receberá cerca de 500.


A responsável pela pasta explicou que o governo britânico analisará as necessidades individuais dos refugiados e estudará com as autoridades locais as estruturas disponíveis para recebê-los.

"Haverá casos, certamente, que necessitam uma ajuda em particular, talvez uma assistência médica muito particular", insistiu Theresa, e afirmou que a iniciativa do governo conta com o apoio do Acnur.

Por sua vez, a porta-voz de Interior de Partido Trabalhista (na oposição), Yvette Cooper, recebeu com satisfação a decisão e apoiou a ajuda humanitária que o Reino Unido fornece à Síria.

"Nós (trabalhistas) e os outros (partidos) argumentamos durante um tempo que uma minoria de refugiados é muito vulnerável para sobreviver nos campos (de apoio), como as crianças abandonadas, as vítimas de tortura, as mulheres vítimas de abusos sexuais, os que precisam de atendimento médico", disse Cooper.

A porta-voz trabalhista acrescentou que o governo de coalizão - formado por conservadores e liberal-democratas - fez "bem" em ouvir os partidos perante esta crise humanitária.

O vice-primeiro-ministro britânico, Nick Clegg, já tinha anunciado hoje a intenção do governo de receber a refugiados.

No entanto, o Reino Unido não assinará o pedido do Acnur para que os países ocidentais aceitem cerca de 30 mil refugiados, disse Clegg.

O vice-primeiro-ministro lembrou que o Reino Unido já forneceu 600 milhões de libras (R$ 2,42 bilhões) para ajudar as vítimas da violência na Síria.

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