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Londres confirma britânicos "capturados" na Argélia

Em comunicado, o Foreign Office não esclareceu a identidade nem o número de britânicos afetados e não especificou se foram sequestrados ou feridos


	Argélia: as autoridades da Argélia investigam a situação, e os governos do Reino Unido, Noruega e de outros países foram informados.
 (Wikimedia Commons)

Argélia: as autoridades da Argélia investigam a situação, e os governos do Reino Unido, Noruega e de outros países foram informados. (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2013 às 16h13.

Londres - O Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido confirmou nesta quarta-feira que são vários os britânicos "capturados" em um atentado terrorista feito contra uma estação petrolífera na Argélia.

Em comunicado, o Foreign Office não esclareceu a identidade nem o número de britânicos afetados e não especificou se foram sequestrados ou feridos.

"Está acontecendo um incidente terrorista em uma central petrolífera em Ain Amenas, perto da fronteira argelina com a Líbia", diz a breve nota do Foreign Office.

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, presidirá hoje uma reunião do comitê de emergência "Cobra" para analisar a situação em relação com o ataque, no qual pelo menos um cidadão estrangeiro morreu e foram sequestrados vários funcionários argelinos e de outras nacionalidades, segundo o governo de Argel.

O vice-primeiro-ministro irlandês e titular de Relações Exteriores, Eamon Gilmore, confirmou nesta manhã a presença de um cidadão irlandês entre o grupo de trabalhadores sequestrados hoje na Argélia.

A multinacional britânica BP confirmou por sua vez o ataque contra uma plataforma na cidade argelina de In Aménas que opera conjuntamente com a norueguesa Statoil e a companhia estatal Sonatrach Statoil, apesar de não especificar se houve vítimas.

Em comunicado, a BP declarou que o ataque "continua em andamento" e que começou às 3h (de Brasília) quando a plataforma "foi atacada e ocupada por um grupo de homens armados e não identificados".

"O contato com o lugar é extremamente difícil, mas entendemos que pessoas armadas ainda estão ocupando o centro de operações de In Aménas", disse a empresa.

A companhia petrolífera informou que as autoridades da Argélia investigam a situação e que os governos do Reino Unido, Noruega e de outros países foram informados. 

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