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Empresa francesa tem 150 empregados presos na Argélia

O dirigente da CIS Catering indicou que já alertou o Ministério de Relações Exteriores francês e a embaixada da França na Argélia


	Atentados na Argélia: ao ataque das instalações de tratamento de gás, situadas na província de Ilizi, na fronteira com a Líbia, morreram duas pessoas.
 (Str/AFP)

Atentados na Argélia: ao ataque das instalações de tratamento de gás, situadas na província de Ilizi, na fronteira com a Líbia, morreram duas pessoas. (Str/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2013 às 16h13.

Paris - Pelo menos 150 funcionários da empresa francesa de hotelaria CIS Catering estão retidos nas instalações da multinacional BP, atacada nesta quarta-feira por um grupo armado no sudeste da Argélia.

"Os 150 empregados argelinos de nossa filial Cieptal estão atualmente retidos no local do consórcio BP. Não podem sair da base", declarou o presidente da sociedade, Régis Arnoux, ao site do "Le Journal du Dimanche".

O dirigente da CIS Catering indicou que já alertou o Ministério de Relações Exteriores francês e a embaixada da França na Argélia.

"Segundo minhas informações, um grupo de 60 terroristas procedentes de países vizinhos, fortemente armados e muito bem aparelhados, atacaram a base nesta noite", acrescentou.

"Tomaram como reféns todos os expatriados, sem distinguir nacionalidade (...) os empregados argelinos não têm a possibilidade de sair. Estão retidos no interior do lugar. A situação é muito preocupante", comentou.

A CIS Catering tem 12 mil funcionários e presta serviços de restauração, hotelaria e logística em bases de petróleo e gás no mundo todo, entre elas a da BP na Argélia.

Antes das declarações do responsável desta empresa, a agência oficial de notícias argelina informou que o grupo armado que atacou as instalações de gás no sudeste da Argélia mantinha sequestradas 20 pessoas de nacionalidades norueguesa, britânica, americano, francesa e japonesa.

No ataque das instalações de tratamento de gás, situadas na província de Ilizi, na fronteira com a Líbia, morreram duas pessoas, uma delas britânica, e outras seis ficaram feridas, quatro agentes de segurança argelinos e outras duas originárias do Reino Unido. 

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