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Liga Árabe mantém sanções contra Síria e rejeita novo ultimato

Organização quer que regime de Bashar al-Assad pare com a violência contra civis

Protestos na Síria: Liga Árabe manteve as punições ao país (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2011 às 13h24.

Cairo - A Liga Árabe decidiu nesta segunda-feira manter as sanções econômicas impostas à Síria e se negou a dar um novo ultimato para Damasco aceitar a entrada de observadores no país e cumprir o plano elaborado pela entidade para pôr fim à violência das forças de repressão.

De acordo com o secretário-geral da organização, Nabil al Arabi, a principal razão para isso foi o fato do regime de Bashar al-Assad ter imposto novas condições para a chegada dos observadores, em contradição com o anúncio de Damasco de que aceitaria o plano árabe.

Em declarações a jornalistas no Cairo, Al Arabi afirmou que essas novas exigências nunca foram discutidas. Uma fonte diplomática árabe disse à Agência Efe que a Liga Árabe informará a Síria que rejeitará essas condições. 'A Síria não quer uma solução para a crise', afirmou.

De acordo com essa própria fonte, alguns integrantes da Liga Árabe consideram que a mensagem enviada pelo chefe da diplomacia síria, Walid al Moualem, pretende jogar a organização contra a parede.

A resposta da Liga Árabe ocorreu pouco tempo depois do porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Síria, Jihad Maqdissi, declarar a jornalistas em Damasco que seu país está aberto a receber observadores que garantam o cumprimento de um cessar-fogo por parte do governo.

Maqdissi disse que um acordo, que resultaria no fim das sanções contra o país, poderia ser assinado em Damasco. Neste sábado, a Liga Árabe deu um novo prazo para que a Síria aprove o envio de observadores e evite os embargos aprovados em 27 de novembro.

Cerca de quatro mil pessoas morreram na Síria desde o início dos conflitos, em março desse ano, segundo dados da Onu, para quem o país caminha para uma guerra civil.

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Cairo - A Liga Árabe decidiu nesta segunda-feira manter as sanções econômicas impostas à Síria e se negou a dar um novo ultimato para Damasco aceitar a entrada de observadores no país e cumprir o plano elaborado pela entidade para pôr fim à violência das forças de repressão.

De acordo com o secretário-geral da organização, Nabil al Arabi, a principal razão para isso foi o fato do regime de Bashar al-Assad ter imposto novas condições para a chegada dos observadores, em contradição com o anúncio de Damasco de que aceitaria o plano árabe.

Em declarações a jornalistas no Cairo, Al Arabi afirmou que essas novas exigências nunca foram discutidas. Uma fonte diplomática árabe disse à Agência Efe que a Liga Árabe informará a Síria que rejeitará essas condições. 'A Síria não quer uma solução para a crise', afirmou.

De acordo com essa própria fonte, alguns integrantes da Liga Árabe consideram que a mensagem enviada pelo chefe da diplomacia síria, Walid al Moualem, pretende jogar a organização contra a parede.

A resposta da Liga Árabe ocorreu pouco tempo depois do porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Síria, Jihad Maqdissi, declarar a jornalistas em Damasco que seu país está aberto a receber observadores que garantam o cumprimento de um cessar-fogo por parte do governo.

Maqdissi disse que um acordo, que resultaria no fim das sanções contra o país, poderia ser assinado em Damasco. Neste sábado, a Liga Árabe deu um novo prazo para que a Síria aprove o envio de observadores e evite os embargos aprovados em 27 de novembro.

Cerca de quatro mil pessoas morreram na Síria desde o início dos conflitos, em março desse ano, segundo dados da Onu, para quem o país caminha para uma guerra civil.

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