Líderes europeus analisam decisão da Grécia
O governo grego decidiu promover um referendo para adotar um plano de austeridade no país
Da Redação
Publicado em 1 de novembro de 2011 às 09h26.
Brasília – Às vésperas da Cúpula do G20 (que reúne as 20 maiores economias mundiais), a França e a Alemanha examinam os efeitos sobre a crise econômica internacional da decisão do governo da Grécia de promover um referendo para adotar um plano de austeridade no país. Paralelamente, as bolsas de valores da Europa reagiram com desconfiança à iniciativa grega, inclusive a de Atenas, que está em baixa hoje (1º).
Ontem (31) o primeiro-ministro grego, George Papandreou, disse que o objetivo é ouvir a população sobre o acordo envolvendo os 17 países da zona euro que reduz em cerca de um terço a dívida da Grécia.
Papandreou não adiantou quando o referendo ocorrerá nem como serão conduzidas as conversas no Parlamento grego. O anúncio do pacote de austeridade na Grécia - impondo cortes no funcionalismo público, redução de salários e reajuste de impostos e tarifas – gerou manifestações em todo o país.
A decisão de promover um referendo será assunto de uma conversa hoje (1º) do presidente da França, Nicolas Sarkozy, e da chanceler da Alemanha, Angela Merkel. Na semana passada, os líderes dos países da zona do euro se dispuseram a propor aos investidores privados que aceitem perdas de 50% nos investimentos na dívida soberana grega.
Para Joerg Rocholl, professor da Escola Europeia de Gestão e Tecnologia, em Berlim, se os gregos votarem contra a restruturação da dívida pública e os memorandos assinados com o comando da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI), "é possível" que a Grécia tenha de sair da zona do euro. Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.
Brasília – Às vésperas da Cúpula do G20 (que reúne as 20 maiores economias mundiais), a França e a Alemanha examinam os efeitos sobre a crise econômica internacional da decisão do governo da Grécia de promover um referendo para adotar um plano de austeridade no país. Paralelamente, as bolsas de valores da Europa reagiram com desconfiança à iniciativa grega, inclusive a de Atenas, que está em baixa hoje (1º).
Ontem (31) o primeiro-ministro grego, George Papandreou, disse que o objetivo é ouvir a população sobre o acordo envolvendo os 17 países da zona euro que reduz em cerca de um terço a dívida da Grécia.
Papandreou não adiantou quando o referendo ocorrerá nem como serão conduzidas as conversas no Parlamento grego. O anúncio do pacote de austeridade na Grécia - impondo cortes no funcionalismo público, redução de salários e reajuste de impostos e tarifas – gerou manifestações em todo o país.
A decisão de promover um referendo será assunto de uma conversa hoje (1º) do presidente da França, Nicolas Sarkozy, e da chanceler da Alemanha, Angela Merkel. Na semana passada, os líderes dos países da zona do euro se dispuseram a propor aos investidores privados que aceitem perdas de 50% nos investimentos na dívida soberana grega.
Para Joerg Rocholl, professor da Escola Europeia de Gestão e Tecnologia, em Berlim, se os gregos votarem contra a restruturação da dívida pública e os memorandos assinados com o comando da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI), "é possível" que a Grécia tenha de sair da zona do euro. Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.