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Líderes coreanos vão realizar terceira reunião em 18 de setembro

Kim Jong-Un e Moon Jae-in vão se reunir entre os dias 18 a 20 de setembro em Pyongyang, para tratar de medidas práticas para desnuclearizar a península

Kim e Moon: a Coreia do Sul tenta revitalizar o impulso diplomático gerado pela histórica cúpula do dia entre Kim e Trump (Korea Summit Press Pool/Reuters)
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AFP

Publicado em 6 de setembro de 2018 às 14h40.

Última atualização em 6 de setembro de 2018 às 16h04.

Os líderes das duas Coreias vão realizar sua terceira reunião de cúpula em meados de setembro, anunciou Seul nesta quinta-feira, depois que Kim Jong Un, da Coreia do Norte , reiterou seu compromisso com a desnuclearização da península.

O anúncio desta cúpula entre Kim e o presidente sul-coreano Moon Jae-in, de 18 a 20 de setembro em Pyongyang, vem em um momento difícil nas negociações entre o Norte e os Estados Unidos sobre o arsenal atômico norte-coreano.

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Durante a terceira cúpula, os dois líderes vizinhos vão abordar questões como medidas práticas para desnuclearizar a península, afirmouChung Eui-yong, assessor de segurança nacional do presidente sul-coreano.

A data da próxima reunião foi acertada na quarta-feira durante uma visita de Chung a Pyongyang, quando entregou uma carta de Moon ao líder norte-coreano.

A Coreia do Sul tenta revitalizar o impulso diplomático gerado pela histórica cúpula do dia 12 de junho em Singapura, entre Kim e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Naquela cúpula, Kim se comprometeu com uma "completa desnuclearização da península coreana", embora sem definir datas ou modalidades para que isso acontecesse.

Tratou-se de uma promessa vaga diante do objetivo inicial de Estados Unidos de alcançar uma"desnuclearização completa, verificável e irreversível".

Durante sua entrevista com Chung, o presidente norte-coreano mostrou-se disposto a cooperar com Seul e Washington na questão da desnuclearização, de acordo com o emissário sul-coreano.

De acordo com a agência norte-coreana KCNA, a "vontade de Kim é erradicar completamente o risco de um conflito armado e o horror da guerra na península coreana, para transformá-la no berço da paz sem armas nucleares, livre de qualquer ameaça".

Mas as negociações entre Washington e Pyongyang ficaram paradas por semanas, como demonstra o fato de Trump ter cancelado uma nova viagem à Coreia do Norte de seu secretário de Estado, Mike Pompeo no mês passado.

As autoridades de Pyongyag acusaram os Estados Unidos de quererem o desarmamento unilateral norte-coreano sem fazer concessões.

Washington, por sua vez, pede à comunidade internacional que mantenha a pressão e sanções enquanto Pyongyang não abandonar as armas nucleares.

No entanto, a confiança do líder norte-coreano em Trump "permanece inalterada", disse Chung.

Nesta sexta, Trump agradeceu a Jong-un por sua confiança, manifestando sua convicção de que possam, de forma conjunta, concluir satisfatoriamente as negociações em curso para a desnuclearização da península.

"Kim Jong-un da Coreia do Norte proclama sua 'confiança inquebrantável para com o presidente Trump'. Obrigado presidente Kim. Vamos superar isso juntos!", tuitou Trump.

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