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Líder militante afegão chama príncipe Harry de "chacal"

Para chefe militar, príncipe inglês é um "chacal" sem-vergonha e bêbado que mata afegãos inocentes enquanto atua como piloto de helicóptero

Príncipe Harry examina avião de combate na base de Camp Bastion, no Afeganistão (Pool/ Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 12h25.

Londres - Um chefe militar insurgente afegão descreveu nesta quarta-feira o príncipe Harry como um "chacal" sem-vergonha e bêbado que mata afegãos inocentes enquanto atua como piloto de helicóptero de ataque das forças da Otan no país.

Gulbuddin Hekmatyar, um ex-primeiro-ministro afegão que lidera uma das principais facções militantes do Afeganistão, disse ao Daily Telegraph em uma entrevista que o neto da rainha Elizabeth, de 28 anos, era uma relíquia do passado colonial.

"Parece que algumas autoridades britânicas ainda sonham com os tempos do século 18 e 19 e querem que o seu embaixador seja tratado como um vice-rei e que seu príncipe saia de uniforme para caçar seres humanos e desempenhar o papel satânico que eles costumavam desempenhar no passado", disse Hekmatyar em comentários traduzidos.

Ele afirmou que a Grã-Bretanha não ganhou nada ao entrar em um "conflito inútil, injustificado, mas cruel" para agradar os Estados Unidos, falando em um vídeo gravado em resposta a questões feitas pelo jornal.

"O príncipe britânico vem ao Afeganistão para matar afegãos inocentes enquanto está bêbado. Ele quer caçar 'mujahideens' com seus foguetes de helicóptero sem qualquer vergonha." "Mas ele não compreende este simples fato de que a caça de leões e águias afegãos não é fácil. Chacais não podem caçar leões", acrescentou Hekmatyar.

O Ministério da Defesa da Grã-Bretanha rejeitou os comentários. "É absurdo sugerir que qualquer piloto britânico estaria bêbado no comando de sua aeronave", disse um porta-voz do ministério.


Hekmatyar fez a gravação em um local não revelado, segundo o Daily Telegraph. Ele deixou o Afeganistão em meados dos anos 1990 e seu paradeiro não é conhecido desde então.

O Departamento de Estado dos EUA lista Hekmatyar como um "terrorista" por apoiar os ataques de talibans e insurgentes islamitas da Al Qaeda, apesar de ele ter se tornado um herói para muitos afegãos enquanto liderava combatentes mujahideen contra a ocupação soviética do país da Ásia Central na década de 1980.

Seu grupo Hizb-i-Islami, que significa Partido Islâmico, compartilha alguns dos objetivos antigoverno e antiestrangeiros do Taliban afegão, e busca expulsar as forças de coalizão internacional.

O príncipe, que serve como piloto de helicóptero do Exército britânico, tem trabalhado duro para se distanciar de sua imagem de playboy juvenil, realizando ações de caridade e visitas reais formais.

Mas esses esforços foram prejudicados quando ele foi fotografado se divertindo nu com uma jovem nua em um hotel de Las Vegas, em agosto, pouco antes de voltar para mais quatro meses de serviço no Afeganistão.

Após ser enviado para lá, o Taliban disse que faria todo o possível para matar ou sequestrar o príncipe. Ele estava presente, mas ficou ileso, quando insurgentes talibans atacaram a base militar Camp Bastion na província de Helmand, em setembro, matando dois fuzileiros navais dos EUA.

A Grã-Bretanha deve retirar quase todos os seus 9.000 soldados do Afeganistão quando a missão da Otan terminar no final de 2014.

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Londres - Um chefe militar insurgente afegão descreveu nesta quarta-feira o príncipe Harry como um "chacal" sem-vergonha e bêbado que mata afegãos inocentes enquanto atua como piloto de helicóptero de ataque das forças da Otan no país.

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"Parece que algumas autoridades britânicas ainda sonham com os tempos do século 18 e 19 e querem que o seu embaixador seja tratado como um vice-rei e que seu príncipe saia de uniforme para caçar seres humanos e desempenhar o papel satânico que eles costumavam desempenhar no passado", disse Hekmatyar em comentários traduzidos.

Ele afirmou que a Grã-Bretanha não ganhou nada ao entrar em um "conflito inútil, injustificado, mas cruel" para agradar os Estados Unidos, falando em um vídeo gravado em resposta a questões feitas pelo jornal.

"O príncipe britânico vem ao Afeganistão para matar afegãos inocentes enquanto está bêbado. Ele quer caçar 'mujahideens' com seus foguetes de helicóptero sem qualquer vergonha." "Mas ele não compreende este simples fato de que a caça de leões e águias afegãos não é fácil. Chacais não podem caçar leões", acrescentou Hekmatyar.

O Ministério da Defesa da Grã-Bretanha rejeitou os comentários. "É absurdo sugerir que qualquer piloto britânico estaria bêbado no comando de sua aeronave", disse um porta-voz do ministério.


Hekmatyar fez a gravação em um local não revelado, segundo o Daily Telegraph. Ele deixou o Afeganistão em meados dos anos 1990 e seu paradeiro não é conhecido desde então.

O Departamento de Estado dos EUA lista Hekmatyar como um "terrorista" por apoiar os ataques de talibans e insurgentes islamitas da Al Qaeda, apesar de ele ter se tornado um herói para muitos afegãos enquanto liderava combatentes mujahideen contra a ocupação soviética do país da Ásia Central na década de 1980.

Seu grupo Hizb-i-Islami, que significa Partido Islâmico, compartilha alguns dos objetivos antigoverno e antiestrangeiros do Taliban afegão, e busca expulsar as forças de coalizão internacional.

O príncipe, que serve como piloto de helicóptero do Exército britânico, tem trabalhado duro para se distanciar de sua imagem de playboy juvenil, realizando ações de caridade e visitas reais formais.

Mas esses esforços foram prejudicados quando ele foi fotografado se divertindo nu com uma jovem nua em um hotel de Las Vegas, em agosto, pouco antes de voltar para mais quatro meses de serviço no Afeganistão.

Após ser enviado para lá, o Taliban disse que faria todo o possível para matar ou sequestrar o príncipe. Ele estava presente, mas ficou ileso, quando insurgentes talibans atacaram a base militar Camp Bastion na província de Helmand, em setembro, matando dois fuzileiros navais dos EUA.

A Grã-Bretanha deve retirar quase todos os seus 9.000 soldados do Afeganistão quando a missão da Otan terminar no final de 2014.

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