Líder escocesa anuncia campanha para promover independência
"Os senhores podem ter um mandato na Inglaterra e Gales para abandonar a UE, mas não têm um mandato claro da Escócia", disse a chefe do Partido Nacional Escocês
Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2016 às 10h21.
A chefe do governo regional escocês , Nicola Sturgeon, anunciou nesta sexta-feira uma campanha para promover a independência entre os que se opuseram à separação do Reino Unido no referendo de 2014.
A vitória do Brexit no referendo britânico de junho, apesar dos votos contra a maioria dos escoceses, coloca de novo sobre a mesa a questão separatista, afirmou Sturgeon em um discurso pronunciado na localidade escocesa de Stirling.
No referendo de 2014, 55% dos votantes se opuseram à secessão.
"Os senhores podem ter um mandato na Inglaterra e Gales para abandonar a UE, mas não têm um mandato claro da Escócia", lançou a chefe do Partido Nacional Escocês, em mensagem dirigida ao governo de Londres.
"Enquanto estudamos todas as opções para proteger nossos interesses, o debate deve incluir um exame da independência em um momento em que as circunstâncias mudaram profundamente", acrescentou Sturgeon.
"É preciso haver um novo debate, não uma repetição de 2014", enfatizou.
"O Reino Unido que existia antes de 23 de junho mudou substancialmente. O debate agora é se vamos adiante, protegendo nosso lugar como nação europeia, ou vamos para trás, sob um governo conservador com prioridades muito diferentes".
Uma pesquisa realizada pelo instituto Yougov e publicado pelo jornal The Times afirma que 54% dos escoceses são partidários de prosseguir no Reino Unido e 46% preferem a independência.
A chefe do governo regional escocês , Nicola Sturgeon, anunciou nesta sexta-feira uma campanha para promover a independência entre os que se opuseram à separação do Reino Unido no referendo de 2014.
A vitória do Brexit no referendo britânico de junho, apesar dos votos contra a maioria dos escoceses, coloca de novo sobre a mesa a questão separatista, afirmou Sturgeon em um discurso pronunciado na localidade escocesa de Stirling.
No referendo de 2014, 55% dos votantes se opuseram à secessão.
"Os senhores podem ter um mandato na Inglaterra e Gales para abandonar a UE, mas não têm um mandato claro da Escócia", lançou a chefe do Partido Nacional Escocês, em mensagem dirigida ao governo de Londres.
"Enquanto estudamos todas as opções para proteger nossos interesses, o debate deve incluir um exame da independência em um momento em que as circunstâncias mudaram profundamente", acrescentou Sturgeon.
"É preciso haver um novo debate, não uma repetição de 2014", enfatizou.
"O Reino Unido que existia antes de 23 de junho mudou substancialmente. O debate agora é se vamos adiante, protegendo nosso lugar como nação europeia, ou vamos para trás, sob um governo conservador com prioridades muito diferentes".
Uma pesquisa realizada pelo instituto Yougov e publicado pelo jornal The Times afirma que 54% dos escoceses são partidários de prosseguir no Reino Unido e 46% preferem a independência.