Líder do Hamas faz primeira visita oficial à Jordânia em 12 anos
Khaled Meshaal chegou neste domingo em Amã na sua primeira visita oficial desde sua expulsão
Da Redação
Publicado em 29 de janeiro de 2012 às 12h06.
Amã - O líder do grupo islamita palestino Hamas, Khaled Meshaal, chegou neste domingo em Amã, na sua primeira visita oficial à Jordânia desde sua expulsão há 12 anos.
Imediatamente após sua chegada, Meshaal, que vive exilado em Damasco, se reuniu com o rei Abdullah II da Jordânia, informou a imprensa oficial do país.
O secretário-geral do Escritório Político do Hamas viaja acompanhado do príncipe herdeiro do Catar, Tamim bin Hamad Al-Thani, que está intermediando o encontro entre o grupo palestino e Jordânia.
Meshaal e outros três dirigentes do Hamas foram expulsos há 12 anos do reino após o fechamento de seu escritório na capital jordaniana em 1999.
O Governo de Amã considera a visita de Meshaal como uma oportunidade para 'abrir um novo capítulo' nos laços entre as duas partes.
A viagem de Meshaal acontece no meio de especulações sobre uma possível transferência da sede do Hamas de Damasco a Amã, por causa da instabilidade na Síria.
Entretanto, o ministro da Informação jordaniano, Rakan Mayali, descartou essa possibilidade já que o assunto não está na agenda e nem sequer Hamas fez este pedido.
Mayali advertiu que a normalização dos laços entre o Hamas e Jordânia não será feito às custas da Autoridade Nacional Palestina (ANP), que Amã considera como representante do povo palestino.
As últimas vezes que Meshaal teve permissão para entrar na Jordânia em uma viagem privada foi no ano passado para visitar sua mãe doente e em 2009, para comparecer ao funeral de seu pai.
É a primeira vez que os governantes jordanianos se reúnem com os líderes do Hamas desde 1997, quando o falecido rei Hussein, pai de Abdullah II, conseguiu a libertação do fundador do líder espiritual do Hamas, o xeque Ahmed Yassin.
A mudança nas relações entre Jordânia e Hamas aconteceu há dois meses, quando o recém nomeado primeiro-ministro jordaniano declarou que a expulsão do Hamas da Jordânia foi um 'erro tanto legal como constitucional', em alusão à expulsão de Meshaal e seus companheiros.
Amã - O líder do grupo islamita palestino Hamas, Khaled Meshaal, chegou neste domingo em Amã, na sua primeira visita oficial à Jordânia desde sua expulsão há 12 anos.
Imediatamente após sua chegada, Meshaal, que vive exilado em Damasco, se reuniu com o rei Abdullah II da Jordânia, informou a imprensa oficial do país.
O secretário-geral do Escritório Político do Hamas viaja acompanhado do príncipe herdeiro do Catar, Tamim bin Hamad Al-Thani, que está intermediando o encontro entre o grupo palestino e Jordânia.
Meshaal e outros três dirigentes do Hamas foram expulsos há 12 anos do reino após o fechamento de seu escritório na capital jordaniana em 1999.
O Governo de Amã considera a visita de Meshaal como uma oportunidade para 'abrir um novo capítulo' nos laços entre as duas partes.
A viagem de Meshaal acontece no meio de especulações sobre uma possível transferência da sede do Hamas de Damasco a Amã, por causa da instabilidade na Síria.
Entretanto, o ministro da Informação jordaniano, Rakan Mayali, descartou essa possibilidade já que o assunto não está na agenda e nem sequer Hamas fez este pedido.
Mayali advertiu que a normalização dos laços entre o Hamas e Jordânia não será feito às custas da Autoridade Nacional Palestina (ANP), que Amã considera como representante do povo palestino.
As últimas vezes que Meshaal teve permissão para entrar na Jordânia em uma viagem privada foi no ano passado para visitar sua mãe doente e em 2009, para comparecer ao funeral de seu pai.
É a primeira vez que os governantes jordanianos se reúnem com os líderes do Hamas desde 1997, quando o falecido rei Hussein, pai de Abdullah II, conseguiu a libertação do fundador do líder espiritual do Hamas, o xeque Ahmed Yassin.
A mudança nas relações entre Jordânia e Hamas aconteceu há dois meses, quando o recém nomeado primeiro-ministro jordaniano declarou que a expulsão do Hamas da Jordânia foi um 'erro tanto legal como constitucional', em alusão à expulsão de Meshaal e seus companheiros.