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Líder de Hong Kong desiste de lei de extradição para China

Concessão atende a uma de cinco demandas do movimento de oposição e visa provavelmente enfraquecer o apoio mais amplo da população aos protestos

Hong Kong: protestos tem acontecido há meses na cidade (Aly Song/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de setembro de 2019 às 08h52.

Última atualização em 4 de setembro de 2019 às 08h54.

São Paulo — A chefe do Executivo de Hong Kong , Carrie Lam, disse que retiraria de pauta o amplamente impopular projeto de lei de extradição para a China que precipitou um período de revolta no território semiautônomo.

A concessão atende a uma de cinco demandas do movimento de oposição e visa provavelmente enfraquecer o apoio mais amplo da população aos protestos, embora ainda não esteja claro quão bem-sucedida esta decisão será no sentido de reduzir as tensões que ocorrem na cidade há três meses.

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O governo da China chegou a acusar nesta terça-feira os manifestantes que protestam há mais de 13 semanas em Hong Kong de tentarem derrubar o Executivo local para tomar o controle da cidade e transformá-la em uma “entidade independente”.

“Eles querem causar instabilidade no governo da região autônoma especial de Hong Kong e roubar seus direitos para transformar Hong Kong em uma entidade política independente ou semi-independente”, disse hoje, em entrevista coletiva, Yang Guang, porta-voz do Gabinete de Assuntos de Hong Kong e Macau, órgão do Conselho de Estado.

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