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Líder da oposição sul-coreana diz que cooperará para estabilizar panorama político

Lee disse que seu partido não tentará apresentar uma moção de impeachment contra o primeiro-ministro Han Duck-soo, que assumiu interinamente os poderes

O presidente agora depende da decisão do Tribunal Constitucional, que tem seis meses para determinar se o presidente violou ou não a Constituição (ANTHONY WALLACE/AFP)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 15 de dezembro de 2024 às 10h27.

Lee Jae-myung, líder do Partido Democrático (PD), principal grupo de oposição da Coreia do Sul, procurou o governo neste domingo para estabilizar a situação política do país, um dia após o Parlamento ter destituído o presidente Yoon Suk-yeol do cargo.

Em entrevista coletiva concedida em Seul, Lee disse que seu partido não tentará apresentar uma moção deimpeachmentcontra oprimeiro-ministro Han Duck-soo, que assumiu interinamente os poderes do presidente Yoon Suk-yeol após sua destituição parlamentar.

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"Um número excessivo de processos de impeachment poderia levar à confusão sobre os assuntos do Estado. Por enquanto, decidimos não tomar medidas de impeachment (contra Han)", disse Lee.

Antes da destituição de Yoon, o PD havia dito que buscaria moções de impeachment contra vários membros do governo, inclusive Han, a fim de pressionar o presidente deposto e o governista e conservador Partido do Poder Popular (PPP).

Caos nacional na Coreia do Sul

Lee também propôs neste domingo a formação de um órgão consultivo entre o Parlamento, onde o PD tem maioria, e o Executivo para facilitar a governança.

"A normalização da República da Coreia é urgente. O Partido Democrático cooperará ativamente com todos os partidos políticos para a estabilização dos assuntos estatais e a restauração da confiança na arena internacional ", disse o líder do partido.

O político pediu para que o Tribunal Constitucional aja "rapidamente" sobre o impeachment de Yoon a fim de " minimizar o caos nacional".

Yoon agora depende da decisão do Tribunal Constitucional, que tem um prazo máximo de seis meses para determinar se o presidente violou ou não a Constituição ao declarar surpreendentemente a lei marcial em 3 de dezembro e se ele deve ou não ser removido ou reintegrado ao posto.

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