Lee Jae-myung, líder do Partido Democrático (PD), principal grupo de oposição da Coreia do Sul, procurou o governo neste domingo para estabilizar a situação política do país, um dia após o Parlamento ter destituído o presidente Yoon Suk-yeol do cargo.
Em entrevista coletiva concedida em Seul, Lee disse que seu partido não tentará apresentar uma moção deimpeachmentcontra oprimeiro-ministro Han Duck-soo, que assumiu interinamente os poderes do presidente Yoon Suk-yeol após sua destituição parlamentar.
"Um número excessivo de processos de impeachment poderia levar à confusão sobre os assuntos do Estado. Por enquanto, decidimos não tomar medidas de impeachment (contra Han)", disse Lee.
Antes da destituição de Yoon, o PD havia dito que buscaria moções de impeachment contra vários membros do governo, inclusive Han, a fim de pressionar o presidente deposto e o governista e conservador Partido do Poder Popular (PPP).
Caos nacional na Coreia do Sul
Lee também propôs neste domingo a formação de um órgão consultivo entre o Parlamento, onde o PD tem maioria, e o Executivo para facilitar a governança.
"A normalização da República da Coreia é urgente. O Partido Democrático cooperará ativamente com todos os partidos políticos para a estabilização dos assuntos estatais e a restauração da confiança na arena internacional ", disse o líder do partido.
O político pediu para que o Tribunal Constitucional aja "rapidamente" sobre o impeachment de Yoon a fim de " minimizar o caos nacional".
Yoon agora depende da decisão do Tribunal Constitucional, que tem um prazo máximo de seis meses para determinar se o presidente violou ou não a Constituição ao declarar surpreendentemente a lei marcial em 3 de dezembro e se ele deve ou não ser removido ou reintegrado ao posto.
Presidente da Coreia do Sul decreta lei marcial no país
1 /8Um homem observa o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, falar durante uma transmissão de notícias em uma televisão em uma estação de trem em Seul em 3 de dezembro de 2024, depois que ele declarou lei marcial de emergência, dizendo que a medida era necessária para proteger o país de "forças comunistas" em meio a disputas parlamentares sobre um projeto de lei orçamentária. "Para salvaguardar uma Coreia do Sul liberal das ameaças representadas pelas forças comunistas da Coreia do Norte e eliminar elementos anti-estado... Eu declaro lei marcial de emergência", disse Yoon em um discurso televisionado ao vivo para a nação(Um homem observa o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, falar durante uma transmissão de notícias em uma televisão em uma estação de trem em Seul em 3 de dezembro de 2024, depois que ele declarou lei marcial de emergência, dizendo que a medida era necessária para proteger o país de "forças comunistas" em meio a disputas parlamentares sobre um projeto de lei orçamentária. "Para salvaguardar uma Coreia do Sul liberal das ameaças representadas pelas forças comunistas da Coreia do Norte e eliminar elementos anti-estado... Eu declaro lei marcial de emergência", disse Yoon em um discurso televisionado ao vivo para a nação)
2 /8Pessoas se reúnem em frente ao portão principal da Assembleia Nacional em Seul, Coreia do Sul, em 4 de dezembro de 2024, depois que o presidente Yoon Suk Yeol declarou lei marcial de emergência. O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declarou lei marcial de emergência em 3 de dezembro, dizendo que a medida era necessária para proteger o país de "forças comunistas" em meio a disputas parlamentares sobre um projeto de lei orçamentária(Pessoas se reúnem em frente ao portão principal da Assembleia Nacional em Seul, Coreia do Sul, em 4 de dezembro de 2024, depois que o presidente Yoon Suk Yeol declarou lei marcial de emergência. O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declarou lei marcial de emergência em 3 de dezembro, dizendo que a medida era necessária para proteger o país de "forças comunistas" em meio a disputas parlamentares sobre um projeto de lei orçamentária)
3 /8Han Dong-hoon (C), chefe do Partido do Poder Popular no poder, é entrevistado a caminho da Assembleia Nacional em Seul em 3 de dezembro de 2024, depois que o presidente Yoon Suk Yeol declarou lei marcial de emergência. O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declarou lei marcial de emergência em 3 de dezembro, dizendo que a medida era necessária para proteger o país das "forças comunistas" em meio a disputas parlamentares sobre um projeto de lei orçamentária(Han Dong-hoon (C), chefe do Partido do Poder Popular no poder, é entrevistado a caminho da Assembleia Nacional em Seul em 3 de dezembro de 2024, depois que o presidente Yoon Suk Yeol declarou lei marcial de emergência. O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declarou lei marcial de emergência em 3 de dezembro, dizendo que a medida era necessária para proteger o país das "forças comunistas" em meio a disputas parlamentares sobre um projeto de lei orçamentária)
4 /8Legisladores do principal partido de oposição, o Partido Democrata, correm para a Assembleia Nacional em Seul, Coreia do Sul, em 3 de dezembro de 2024, depois que o presidente Yoon Suk Yeol declarou lei marcial de emergência. O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declarou lei marcial de emergência em 3 de dezembro, dizendo que a medida era necessária para proteger o país de "forças comunistas" em meio a disputas parlamentares sobre um projeto de lei orçamentária(Legisladores do principal partido de oposição, o Partido Democrata, correm para a Assembleia Nacional em Seul, Coreia do Sul, em 3 de dezembro de 2024, depois que o presidente Yoon Suk Yeol declarou lei marcial de emergência. O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declarou lei marcial de emergência em 3 de dezembro, dizendo que a medida era necessária para proteger o país de "forças comunistas" em meio a disputas parlamentares sobre um projeto de lei orçamentária)
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