Líder da extrema-direita chama Angela Merkel de "ditadora"
"Hoje somos tolerantes e amanhã seremos estrangeiros em nosso próprio país", disse Alexander Gauland
Da Redação
Publicado em 5 de junho de 2016 às 12h32.
A chanceler alemã Angela Merkel é "uma ditadora" que deseja "substituir o povo alemão" por imigrantes, afirmou um líder da extrema-direita da Alemanha em um comício.
Os grandes partidos alemães levam adiante uma "tentativa de substituir paulatinamente o povo alemão por populações procedentes de todo mundo", disse Alexander Gauland, vice-presidente do partido Alternativa para a Alemanha (AfD), segundo o jornal Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung.
Angela Merkel é uma "chanceler-ditadora", declarou Gauland. "Hoje somos tolerantes e amanhã seremos estrangeiros em nosso próprio país", completou, ao ler uma frase do partido neonazista NPD em um cartaz exibido por uma pessoa do público.
Gauland se destacou nas últimas semanas por suas declarações contra os jogadores de origem estrangeira da seleção da Alemanha.
"A seleção não é mais alemã no sentido clássico do termo", declarou há alguns dias, depois de afirmar que ninguém gostaria de ter como vizinho o jogador Jerome Boateng, cujo pai nasceu em Gana.
O partido Alternativa para a Alemanha foi fundado há três anos e seu discurso cada vez mais violento contra os imigrantes e o islã possibilitou o crescimento nas últimas eleições regionais.
As pesquisas apontam quase 15% das intenções de voto para o partido nas próximas eleições legislativas.
A chanceler alemã Angela Merkel é "uma ditadora" que deseja "substituir o povo alemão" por imigrantes, afirmou um líder da extrema-direita da Alemanha em um comício.
Os grandes partidos alemães levam adiante uma "tentativa de substituir paulatinamente o povo alemão por populações procedentes de todo mundo", disse Alexander Gauland, vice-presidente do partido Alternativa para a Alemanha (AfD), segundo o jornal Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung.
Angela Merkel é uma "chanceler-ditadora", declarou Gauland. "Hoje somos tolerantes e amanhã seremos estrangeiros em nosso próprio país", completou, ao ler uma frase do partido neonazista NPD em um cartaz exibido por uma pessoa do público.
Gauland se destacou nas últimas semanas por suas declarações contra os jogadores de origem estrangeira da seleção da Alemanha.
"A seleção não é mais alemã no sentido clássico do termo", declarou há alguns dias, depois de afirmar que ninguém gostaria de ter como vizinho o jogador Jerome Boateng, cujo pai nasceu em Gana.
O partido Alternativa para a Alemanha foi fundado há três anos e seu discurso cada vez mais violento contra os imigrantes e o islã possibilitou o crescimento nas últimas eleições regionais.
As pesquisas apontam quase 15% das intenções de voto para o partido nas próximas eleições legislativas.