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Líder da Câmara dos Representantes anuncia "plano C" contra paralisação do governo dos EUA

A primeira proposta não chegou a ser votada depois da pressão exercida contra algumas resoluções pelo presidente eleito Donald Trump

O Capitólio dos EUA é retratado antes de uma votação sobre um projeto de lei de resolução contínua revisado em Washington, DC, em 19 de dezembro de 2024. A Câmara dos Representantes dos EUA rejeitou esmagadoramente em 19 de dezembro de 2024 um projeto de lei de financiamento liderado pelos republicanos com o objetivo de evitar uma paralisação do governo, com agências federais devendo ficar sem dinheiro na sexta-feira à noite e começar a fechar no fim de semana (Allison ROBBERT/AFP)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 20 de dezembro de 2024 às 11h50.

Última atualização em 20 de dezembro de 2024 às 11h52.

O presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, o republicano Mike Johnson, anunciou nesta sexta-feira, 20, que um "plano C" foi elaborado para tentar evitar a paralisação do governo à meia-noite e disse que o plenário votará sobre a proposta ao longo do dia.

"Sim, sim, nós temos um plano. Esperamos votar nesta manhã, portanto, fiquem atentos. Temos um plano", disse ele em sua chegada ao Capitólio, sem entrar em detalhes.

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Esta é a terceira proposta para tentar evitar uma paralisação parcial do poder Executivo se não for possível chegar a um acordo sobre a ampliação do orçamento antes disso.

A primeira, bipartidária, não chegou a ser votada depois da pressão exercida contra algumas resoluções pelo presidente eleito, o também republicano Donald Trump, e seu braço direito, o magnata Elon Musk, que no próximo governo assumirá a tarefa de cortar gastos e burocracia federais.

Os republicanos reformularam a proposta e apresentaram à câmara baixa na quinta-feira uma alternativa unilateral, que mantinha a extensão do orçamento até março e incluía a suspensão do teto da dívida até 2027, mas a oposição democrata e 38 congressistas conservadores impediram que ela fosse adiante.

Caso a Câmara dos Representantes consiga aprovar outro projeto de lei nesta sexta-feira, a proposta seguirá para o Senado, onde os democratas estão no controle, dificultando o êxito de uma iniciativa não bipartidária.

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