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Líbia pede ajuda à ONU para formar forças de segurança

País sofre uma escalada de violência, num momento em que os islamitas e outras milícias tentam tomar o controle do aeroporto de Trípoli

A ofensiva contra o aeroporto, lançada no domingo, tenta desalojar as brigadas da cidade de Zenten consideradas o braço armado da corrente nacional (liberal) (Mahmud Turkia/AFP)

A ofensiva contra o aeroporto, lançada no domingo, tenta desalojar as brigadas da cidade de Zenten consideradas o braço armado da corrente nacional (liberal) (Mahmud Turkia/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2014 às 17h30.

Nova York - O ministro das Relações Exteriores da Líbia, Mohamed Abdelaziz, pediu ajuda à ONU nesta quinta-feira para formar suas forças de segurança e advertiu que seu país poderia tornar-se um "Estado falido".

"Não estamos pedindo uma intervenção militar", declarou Abdelaziz ao Conselho de Segurança em consultas a portas fechadas sobre a situação na Líbia, segundo informou a imprensa.

"Pedimos uma equipe de especialistas em segurança da ONU", acrescentou.

A Líbia sofre uma escalada de violência, num momento em que os islamitas e outras milícias tentam tomar o controle do aeroporto de Trípoli, em mãos de outro grupo armado.

"Se a Líbia se tornar um Estado falido em mãos de grupos radicais e senhores da guerra terá consequências profundas e irreversíveis", advertiu o ministro.

A ofensiva contra o aeroporto, lançada no domingo, tenta desalojar as brigadas da cidade de Zenten (170 km ao sudoeste de Trípoli), consideradas como o braço armado da corrente nacional (liberal).

Zenten e Misrata (200 km a leste da capital) participaram ativamente da revolta de 2011 contra Muamar Kadhaffi. Mas após sua derrubada, passaram a ser rivais.

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