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Líbia está à beira do colapso econômico, diz enviado da ONU

Segundo enviado da ONU, a Líbia está à beira do colapso econômico e as facções rivais do país não conseguem chegar a um acordo

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2015 às 16h31.

Bruxelas - A Líbia está à beira do colapso econômico e as facções rivais do país não conseguem chegar a um acordo político, afirmou o enviado especial da Organização das Nações Unidas ( ONU ) nesta quinta-feira.

Bernardino Leon, que há meses tenta mediar um pacto para a criação de um governo de unidade nacional para a Líbia, disse que a ONU está preparando um novo esboço para um possível acordo político que espera entregar às partes em disputa na primeira semana de junho.

Dois governos --um no leste, outro na capital, Trípoli-- lutam pelo controle da nação norte-africana quatro anos após a queda do líder Muammar Gaddafi.

Leon declarou que, na última rodada de conversas no Marrocos, os grupos adversários concordaram com 80 por cento de um acordo e que os negociadores estão trabalhando nos 20 por cento restantes, que são a parte mais difícil.

Os líbios entenderam que a única solução é um entendimento político, mas é difícil dizer se este é possível nas próximas três ou quatro semanas, disse ele em entrevista coletiva em Bruxelas.

Ele alertou que o tempo está acabando para a Líbia.

"A Líbia está à beira do colapso econômico e financeiro. Está diante de enormes ameaças de segurança por causa da guerra civil, mas também... por causa da ameaça do Daesh", disse ele, usando o termo depreciativo em árabe para o Estado Islâmico, que ganhou terreno no país rico em petróleo.

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Bruxelas - A Líbia está à beira do colapso econômico e as facções rivais do país não conseguem chegar a um acordo político, afirmou o enviado especial da Organização das Nações Unidas ( ONU ) nesta quinta-feira.

Bernardino Leon, que há meses tenta mediar um pacto para a criação de um governo de unidade nacional para a Líbia, disse que a ONU está preparando um novo esboço para um possível acordo político que espera entregar às partes em disputa na primeira semana de junho.

Dois governos --um no leste, outro na capital, Trípoli-- lutam pelo controle da nação norte-africana quatro anos após a queda do líder Muammar Gaddafi.

Leon declarou que, na última rodada de conversas no Marrocos, os grupos adversários concordaram com 80 por cento de um acordo e que os negociadores estão trabalhando nos 20 por cento restantes, que são a parte mais difícil.

Os líbios entenderam que a única solução é um entendimento político, mas é difícil dizer se este é possível nas próximas três ou quatro semanas, disse ele em entrevista coletiva em Bruxelas.

Ele alertou que o tempo está acabando para a Líbia.

"A Líbia está à beira do colapso econômico e financeiro. Está diante de enormes ameaças de segurança por causa da guerra civil, mas também... por causa da ameaça do Daesh", disse ele, usando o termo depreciativo em árabe para o Estado Islâmico, que ganhou terreno no país rico em petróleo.

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