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Líbano pede ao Brasil apoio para não reduzir orçamento da Finul

Presidente do país pediu ao Brasil que apoie o Líbano perante a ONU para que não reduza os membros e o orçamento de sua missão de paz no sul do país

Líbano: líder do país destacou a "importância da participação do Brasil nas três conferências de apoio ao Líbano" (Sharif Karim/Reuters)
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EFE

Publicado em 6 de março de 2018 às 15h54.

Beirute - O presidente do Líbano , Michel Aoun, pediu nesta terça-feira ao Brasil que apoie seu país perante a ONU para que não reduza os membros e o orçamento de sua missão de paz no sul do país (Finul).

"As forças da ONU (Finul) desempenham um papel muito importante na manutenção da estabilidade e da segurança no sul, enquanto Israel viola reiterada vezes, por ar, terra e mar, a soberania libanesa", afirmou o líder em comunicado.

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Durante um encontro com o ministro de Relações Exteriores brasileiro, Aloysio Nunes Ferreira, que está desde segunda-feira no Líbano, o líder ressaltou que "a última violação é a tentativa de construir um muro de cimento ao longo da fronteira libanesa".

Além disso, destacou a "importância da participação do Brasil nas três conferências de apoio ao Líbano", que serão realizadas em Roma, Paris e Bruxelas, onde Nunes comparecerá, a quem explicou "os desafios para o Líbano após a presença de deslocados sírios".

Por outro lado, deu as boas-vindas ao acordo assinado com os países do Mercosul (Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai), que permitirá a entrada, com taxas reduzidas, de produtos libaneses ao Brasil.

Por sua vez, Nunes agradeceu o convite feito ao presidente Michel Temer e propôs que aconteça em novembro.

O ministro brasileiro se reuniu nesta segunda-feira com seu colega libanês Gebran Bassil e com o chefe de Governo, Saad Hariri.

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