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Líbano anuncia formação de novo governo após adiamento

Novo regime terá aliados do Hezbollah e apoio do Irã, causando preocupação internacional

O regime do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad apoia a nova liderança no Líbano (Atta Kenare/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2011 às 12h55.

Beirute - O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, anunciou na segunda-feira a formação de um longamente adiado novo governo dominado por aliados do Hezbollah, apoiado pelo Irã, fato que provavelmente causará alarme entre potências ocidentais.

Mikati foi nomeado para formar um governo depois de o Hezbollah e seus aliados terem derrubado em janeiro a coalizão do ex-premiê Saad al-Hariri, apoiado pelo Ocidente, em função de uma disputa envolvendo a investigação pelo tribunal apoiado pela ONU do assassinato do estadista Rafik al-Hariri, pai de Saad.

"Comecemos a trabalhar imediatamente segundo os princípios e bases com os quais já declaramos nosso compromisso diversas vezes, ou seja, defender a soberania e independência do Líbano e libertar os territórios que permanecem sob ocupação do inimigo israelense", disse Mikati, falando no palácio presidencial de Baabda.

A formação do gabinete vinha sendo dificultada por divergências políticas, incluindo desacordos quanto a cargos delicados.

Mohammed Safadi, o ex-ministro da Economia, foi nomeado ministro das Finanças e vai tentar melhorar as perspectivas de crescimento do Líbano, previstas para de 2,5 por cento este ano, tendo sido prejudicadas pelo impasse político.

Fayez Ghusn foi nomeado ministro da Defesa, e Marwan Charbel, ministro do Interior. A pasta de Telecomunicações, cercada de controvérsia em função de diferenças em torno da privatização do setor, foi entregue a Nicolas Sehnawi.

Hariri, que tem o apoio do Ocidente e da Arábia Saudita, se recusou a participar do governo de Mikati.

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Mikati foi nomeado para formar um governo depois de o Hezbollah e seus aliados terem derrubado em janeiro a coalizão do ex-premiê Saad al-Hariri, apoiado pelo Ocidente, em função de uma disputa envolvendo a investigação pelo tribunal apoiado pela ONU do assassinato do estadista Rafik al-Hariri, pai de Saad.

"Comecemos a trabalhar imediatamente segundo os princípios e bases com os quais já declaramos nosso compromisso diversas vezes, ou seja, defender a soberania e independência do Líbano e libertar os territórios que permanecem sob ocupação do inimigo israelense", disse Mikati, falando no palácio presidencial de Baabda.

A formação do gabinete vinha sendo dificultada por divergências políticas, incluindo desacordos quanto a cargos delicados.

Mohammed Safadi, o ex-ministro da Economia, foi nomeado ministro das Finanças e vai tentar melhorar as perspectivas de crescimento do Líbano, previstas para de 2,5 por cento este ano, tendo sido prejudicadas pelo impasse político.

Fayez Ghusn foi nomeado ministro da Defesa, e Marwan Charbel, ministro do Interior. A pasta de Telecomunicações, cercada de controvérsia em função de diferenças em torno da privatização do setor, foi entregue a Nicolas Sehnawi.

Hariri, que tem o apoio do Ocidente e da Arábia Saudita, se recusou a participar do governo de Mikati.

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