Lavrov nega envolvimento russo em mortes durante protestos
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, negou o envolvimento do país no assassinato de mais de 100 manifestantes em Kiev
Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2014 às 11h08.
Moscou - O ministro das Relações Exteriores da Rússia , Sergei Lavrov, negou nesta sexta-feira o envolvimento do país no assassinato, em fevereiro, de mais de 100 manifestantes em Kiev, na Praça da Independência (Maidan), coração dos protestos antigovernamentais.
"Com esses crimes não temos, nem podemos ter nada a ver", afirmou Lavrov em entrevista coletiva.
O chefe da diplomacia russa, segundo o qual as autoridades ucranianas "aproveitaram os fatos de 20 de fevereiro para tomar o poder e dar um golpe de Estado", assegurou que Kiev não pediu ajuda à Rússia.
Lavrov acusou a Ucrânia de ignorar versões independentes sobre a origem dos franco-atiradores que dispararam contra os manifestantes.
O chanceler afirmou que Moscou tem informações de que alguns franco-atiradores poderiam pertencer à organização ultranacionalista Setor de Direitas, considerada a força de choque durante os distúrbios em Kiev.
As autoridades ucranianas acusaram ontem o Serviço Federal de Segurança (FSB, antigo KGB) da Rússia de envolvimento na repressão aos protestos.
O chefe do Conselho de Segurança da Ucrânia , Valentin Nalivaichenko, afirmou que grupos do serviço secreto russo participaram das ações que culminaram no massecre do dia 20 de fevereiro no centro de Kiev.
Moscou - O ministro das Relações Exteriores da Rússia , Sergei Lavrov, negou nesta sexta-feira o envolvimento do país no assassinato, em fevereiro, de mais de 100 manifestantes em Kiev, na Praça da Independência (Maidan), coração dos protestos antigovernamentais.
"Com esses crimes não temos, nem podemos ter nada a ver", afirmou Lavrov em entrevista coletiva.
O chefe da diplomacia russa, segundo o qual as autoridades ucranianas "aproveitaram os fatos de 20 de fevereiro para tomar o poder e dar um golpe de Estado", assegurou que Kiev não pediu ajuda à Rússia.
Lavrov acusou a Ucrânia de ignorar versões independentes sobre a origem dos franco-atiradores que dispararam contra os manifestantes.
O chanceler afirmou que Moscou tem informações de que alguns franco-atiradores poderiam pertencer à organização ultranacionalista Setor de Direitas, considerada a força de choque durante os distúrbios em Kiev.
As autoridades ucranianas acusaram ontem o Serviço Federal de Segurança (FSB, antigo KGB) da Rússia de envolvimento na repressão aos protestos.
O chefe do Conselho de Segurança da Ucrânia , Valentin Nalivaichenko, afirmou que grupos do serviço secreto russo participaram das ações que culminaram no massecre do dia 20 de fevereiro no centro de Kiev.