Lavrov critica Ocidente por não influenciar oposição síria
Rússia acusou o Ocidente de não ser capaz de influenciar um dos principais grupos da oposição após organismo rejeitar participação em conferência de paz
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2013 às 08h49.
Moscou - A Rússia acusou nesta segunda-feira o Ocidente de não ser capaz de influenciar o Conselho Nacional Sírio (CNS), um dos principais grupos da oposição, depois que o organismo rejeitou participar da conferência de paz que será realizada em meados de novembro em Genebra para buscar uma saída ao conflito na Síria .
"O maior obstáculo agora é a incapacidade de nossos colegas de obrigar a oposição síria, a mesma que eles protegem, a ir para Genebra para se sentar na mesa de negociações", disse o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, em entrevista coletiva.
Um dos dirigentes do CNS, George Sabra, disse ontem que o grupo tinha decidido não participar porque não observavam "nenhum avanço interno ou externo".
"Não há melhora da situação e não existe o ambiente adequado para a realização de Genebra 2", acrescentou.
O CNS é o integrante mais importante da Coalizão Nacional Síria (CNFROS), a principal aliança opositora no país.
A reunião de Genebra 2 foi impulsionada pelos Estados Unidos e Rússia para estimular a criação de um governo de transição na Síria, o qual seria integrado por membros do regime e da oposição que não estiverem envolvidos em episódios de violência.
A reunião foi fixada de forma preliminar para meados de novembro. Segundo Lavrov, as "declarações de Sabra demonstram mais uma vez que é necessário convocar a conferência sem demora".
O chanceler disse que a CNFROS "está perdendo suas posições e sua influência" e que além do CNS outros grupos opositores se negam a colaborar com a coalizão, algo que, segundo Lavrov, é instigado por aqueles que estão interessados em um "cenário bélico" na Síria.
Em setembro do ano passado, o regime de Bashar al-Assad anunciou que participaria da conferência de Genebra sem condições prévias.
Moscou - A Rússia acusou nesta segunda-feira o Ocidente de não ser capaz de influenciar o Conselho Nacional Sírio (CNS), um dos principais grupos da oposição, depois que o organismo rejeitou participar da conferência de paz que será realizada em meados de novembro em Genebra para buscar uma saída ao conflito na Síria .
"O maior obstáculo agora é a incapacidade de nossos colegas de obrigar a oposição síria, a mesma que eles protegem, a ir para Genebra para se sentar na mesa de negociações", disse o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, em entrevista coletiva.
Um dos dirigentes do CNS, George Sabra, disse ontem que o grupo tinha decidido não participar porque não observavam "nenhum avanço interno ou externo".
"Não há melhora da situação e não existe o ambiente adequado para a realização de Genebra 2", acrescentou.
O CNS é o integrante mais importante da Coalizão Nacional Síria (CNFROS), a principal aliança opositora no país.
A reunião de Genebra 2 foi impulsionada pelos Estados Unidos e Rússia para estimular a criação de um governo de transição na Síria, o qual seria integrado por membros do regime e da oposição que não estiverem envolvidos em episódios de violência.
A reunião foi fixada de forma preliminar para meados de novembro. Segundo Lavrov, as "declarações de Sabra demonstram mais uma vez que é necessário convocar a conferência sem demora".
O chanceler disse que a CNFROS "está perdendo suas posições e sua influência" e que além do CNS outros grupos opositores se negam a colaborar com a coalizão, algo que, segundo Lavrov, é instigado por aqueles que estão interessados em um "cenário bélico" na Síria.
Em setembro do ano passado, o regime de Bashar al-Assad anunciou que participaria da conferência de Genebra sem condições prévias.