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Kim Jong-un ordenou fuzilamento de seu vice primeiro-ministo

A suposta nova execução ordenada pelo ditador norte-coreano seria uma amostra adicional de que Kim mantém o controle da elite do Estado com mão de ferro

O líder norte-coreano, Kim Jong-un: vice primeiro-ministro foi executado em maio após mostrar sua inconformidade com relação à política florestal do governo (AFP/ Kns)
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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2015 às 08h55.

Seul - O líder da Coreia do Norte , Kim Jong-un, ordenou neste ano o fuzilamento de vice primeiro-ministro, Choe Yong-on, segundo informou nesta quarta-feira a agência sul-coreana de notícias "Yonhap" que cita fontes não identificadas.

Esta suposta nova execução ordenada pelo ditador norte-coreano seria uma amostra adicional de que o jovem Kim, que acredita-se que tenha pouco mais de 30 anos, mantém o controle da elite do Estado com mão de ferro, segundo "Yonhap".

Segundo a fonte anônima, Choe foi executado em maio após mostrar sua inconformidade com relação à política florestal do líder norte-coreano.

Neste ano, o Serviço Nacional de Inteligência (NIS) sul-coreano garantiu que Kim reforçou seu domínio com uma brutal política de expurgos que inclui a execução recente de cerca de 70 membros de alta categoria do Partido dos Trabalhadores e do Exército Popular.

Entre estas execuções estaria a do ex-ministro de Defesa, Hyun Yong-chol, que segundo membros do NIS morreu com fogo de artilharia.

Contrastar a veracidade destas informações é quase impossível devido ao extremado sigilo do país asiático.

No final de 2013, Kim Jong-un ordenou a execução de seu tio político, Jang Song-thaek (casado com sua tia, Kim Kyong-hui), por "traição".

Jang chegou a ser considerado como a segunda figura mais poderosa do regime e neste caso a Coreia do Norte sim fez pública sua execução, algo muito pouco habitual.

Kim Jong-un chegou ao poder depois que seu pai, Kim Jong-il, faleceu em dezembro de 2011 e se transformou assim no terceiro membro da saga iniciada por Kim Il-Sung (1912-1994), fundador da Coreia do Norte e considerado hoje em dia "presidente eterno" do país, conhecido pelo culto exacerbado com seus líderes.

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Esta suposta nova execução ordenada pelo ditador norte-coreano seria uma amostra adicional de que o jovem Kim, que acredita-se que tenha pouco mais de 30 anos, mantém o controle da elite do Estado com mão de ferro, segundo "Yonhap".

Segundo a fonte anônima, Choe foi executado em maio após mostrar sua inconformidade com relação à política florestal do líder norte-coreano.

Neste ano, o Serviço Nacional de Inteligência (NIS) sul-coreano garantiu que Kim reforçou seu domínio com uma brutal política de expurgos que inclui a execução recente de cerca de 70 membros de alta categoria do Partido dos Trabalhadores e do Exército Popular.

Entre estas execuções estaria a do ex-ministro de Defesa, Hyun Yong-chol, que segundo membros do NIS morreu com fogo de artilharia.

Contrastar a veracidade destas informações é quase impossível devido ao extremado sigilo do país asiático.

No final de 2013, Kim Jong-un ordenou a execução de seu tio político, Jang Song-thaek (casado com sua tia, Kim Kyong-hui), por "traição".

Jang chegou a ser considerado como a segunda figura mais poderosa do regime e neste caso a Coreia do Norte sim fez pública sua execução, algo muito pouco habitual.

Kim Jong-un chegou ao poder depois que seu pai, Kim Jong-il, faleceu em dezembro de 2011 e se transformou assim no terceiro membro da saga iniciada por Kim Il-Sung (1912-1994), fundador da Coreia do Norte e considerado hoje em dia "presidente eterno" do país, conhecido pelo culto exacerbado com seus líderes.

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