Beirute - O Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, declarou que as eleições presidenciais da Síria foram "um grande zero", que não mudarão nada.
Para ele, o processo eleitoral foi "sem sentido, porque você não pode ter uma eleição na qual milhões do seu povo sequer têm a habilidade de votar".
Kerry falou durante uma visita de um dia à capital do Líbano. O Secretário de Estado dos EUA insistiu que o conflito na Síria continua o mesmo. "O terror é o mesmo, as mortes são as mesmas."
Os sírios votaram na terça-feira, no entanto o processo somente ocorreu em áreas controladas pelo governo e os grandes grupos de oposição boicotaram a votação.
Segundo o porta-voz do Parlamento da Síria, Jihad Laham, Assad garantiu mais um mandato de sete anos com 10.319,723 votos, segundo números finais, o que representa 88,7% dos votos válidos.
Muitos dos mais de 2,7 milhões de refugiados sírios se abstiveram ou foram excluídos do processo eleitoral por lei.
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1. 2. Iraque
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1/4 (Joe Raedle/Getty Images)
O quê: eleições parlamentares Quando: abril O atual primeiro-ministro, Nouri al-Maliki, está de olho em um terceiro mandato depois do Supremo Tribunal Federal iraquiano derrubar a lei que limitava os mandatos a dois. Maliki não tem a maioria das províncias depois das eleições regionais de 2013, o que o enfraquece. Por outro lado, os vários opositores podem decidir que mantê-lo no cargo é melhor do que uma mudança que aumentaria a instabilidade. O novo líder terá de enfrentar um
Iraque muito violento: desde 2008 a violência não era tão grande. Em 2013, foram quase 9 mil assassinatos.
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2. 8. Turquia
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2/4 (MUSTAFA OZER/AFP/Getty Images)
O quê: eleições presidenciais Quando: agosto Após um 2013 marcado por violentos protestos, os turcos terão a sua primeira eleição direta para presidente da história. O atual primeiro-ministro, Recep Erdogan, alvo dos protestos, pode largar o seu cargo para concorrer. É que seu terceiro e legalmente último mandato acaba em 2015. Ele pode largar o trabalho no meio para tentar se perpetuar no poder de outra maneira. E, não por coincidência, seu partido fala em reformar a Constituição para dar mais poderes ao presidente.
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3. 10. Brasil
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3/4 (EVARISTO SA/AFP/Getty Images)
O quê: eleições presidenciais
Quando: outubro
Dilma Rousseff não deve ter dificuldade para conseguir o seu segundo mandato. A grande discussão da oposição se limita a saber quem pode ser forte o bastante para prolongar a disputa até o segundo turno. Dilma deverá enfrentar, em junho, o teste de fogo da
Copa do Mundo (se algo der muito errado, as consequências para o governo são imprevisíveis). Além disso, mais uma onda de protestos em junho já está agendada há tempos no calendário dos manifestantes.
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4. Agora conheça o povo mais materialista do mundo
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4/4 (STR/AFP/Getty Images)