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Kerry condena ataques palestinos e pede fim de violência

Kerry chegou nesta manhã à região para se reunir com líderes israelenses e palestinos, para pedir medidas de confiança que diminuam a tensão na região

Violência: a última vez que o secretário de Estado americano visitou a região foi depois da última guerra em Gaza (Reuters / Ibraheem Abu Mustafa)
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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2015 às 07h54.

Jerusalém - O secretário de Estado americano , John Kerry, mostrou nesta terça-feira sua preocupação com a onda de violência entre israelenses e palestinos que começou há quase dois meses, em sua primeira visita à região em mais de um ano.

"Vim para falar sobre a forma como podemos trabalhar juntos, todos na comunidade internacional, para fazer retroceder o terrorismo e esta violência sem sentido, e encontrar um caminho para restaurar a calma", declarou Kerry em Jerusalém em uma breve comparecimento conjunto com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

Kerry chegou nesta manhã à região para se reunir com líderes israelenses e palestinos, para pedir medidas de confiança que diminuam a tensão na região após sete semanas de violência.

"Nenhum povo em nenhum lado deve viver com violência diária, com ataques nas ruas, com facas, tesouras ou carros. Expresso minha completa condenação a qualquer ato de terrorismo contra inocentes e que perturbe a vida diária de uma nação", ressaltou, para logo depois reconhecer que "Israel todo o direito, a obrigação, de se defender".

Netanyahu, que se reuniu com Kerry em Washington há duas semanas, se queixou dos ataques palestinos e afirmou que enquanto eles continuarem não haverá paz.

"Não pode haver paz enquanto há uma onda de terrorismo, nem aqui e nem em nenhum lugar do mundo que experimente a mesma onda de ataques que realizam islamitas e outras forças terroristas", disse Netanyahu.

O primeiro-ministro israelense acrescentou que seu país luta contra estas forças em "cada hora do dia, tanto de forma direta contra os próprios terroristas como contra as fontes de incitação, é uma luta da civilização contra a barbárie".

A última vez que o secretário de Estado americano visitou a região foi depois da última guerra em Gaza, há um ano e dois meses meses, e depois da fracassada tentativa de negociação entre israelenses e palestinos mediada por ele.

As expectativas dessa visita foram rebaixadas pela diplomacia americana, talvez em consequência da experiência de iniciativas anteriores.

Em sua estadia quase relâmpago, o secretário de Estado permanecerá apenas um dia entre israelenses e palestinos, com uma agenda que inclui também reuniões com o presidente israelense, Reuven Rivlin, e com o chefe da oposição, Isaac Herzog, segundo o jornal "Yedioth Ahronoth".

À tarde ele irá a Ramala para se reunir com o presidente palestino, Mahmoud Abbas.

Ontem, desde os Emirados Árabes Unidos, Kerry advertiu que pediria a israelenses e palestinos que adotem medidas de confiança para encerrar uma espiral de violência que já cobrou as vidas de 97 palestinos - entre eles metade de agressores ou supostos agressores, 19 israelenses e dois estrangeiros.

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Jerusalém - O secretário de Estado americano , John Kerry, mostrou nesta terça-feira sua preocupação com a onda de violência entre israelenses e palestinos que começou há quase dois meses, em sua primeira visita à região em mais de um ano.

"Vim para falar sobre a forma como podemos trabalhar juntos, todos na comunidade internacional, para fazer retroceder o terrorismo e esta violência sem sentido, e encontrar um caminho para restaurar a calma", declarou Kerry em Jerusalém em uma breve comparecimento conjunto com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

Kerry chegou nesta manhã à região para se reunir com líderes israelenses e palestinos, para pedir medidas de confiança que diminuam a tensão na região após sete semanas de violência.

"Nenhum povo em nenhum lado deve viver com violência diária, com ataques nas ruas, com facas, tesouras ou carros. Expresso minha completa condenação a qualquer ato de terrorismo contra inocentes e que perturbe a vida diária de uma nação", ressaltou, para logo depois reconhecer que "Israel todo o direito, a obrigação, de se defender".

Netanyahu, que se reuniu com Kerry em Washington há duas semanas, se queixou dos ataques palestinos e afirmou que enquanto eles continuarem não haverá paz.

"Não pode haver paz enquanto há uma onda de terrorismo, nem aqui e nem em nenhum lugar do mundo que experimente a mesma onda de ataques que realizam islamitas e outras forças terroristas", disse Netanyahu.

O primeiro-ministro israelense acrescentou que seu país luta contra estas forças em "cada hora do dia, tanto de forma direta contra os próprios terroristas como contra as fontes de incitação, é uma luta da civilização contra a barbárie".

A última vez que o secretário de Estado americano visitou a região foi depois da última guerra em Gaza, há um ano e dois meses meses, e depois da fracassada tentativa de negociação entre israelenses e palestinos mediada por ele.

As expectativas dessa visita foram rebaixadas pela diplomacia americana, talvez em consequência da experiência de iniciativas anteriores.

Em sua estadia quase relâmpago, o secretário de Estado permanecerá apenas um dia entre israelenses e palestinos, com uma agenda que inclui também reuniões com o presidente israelense, Reuven Rivlin, e com o chefe da oposição, Isaac Herzog, segundo o jornal "Yedioth Ahronoth".

À tarde ele irá a Ramala para se reunir com o presidente palestino, Mahmoud Abbas.

Ontem, desde os Emirados Árabes Unidos, Kerry advertiu que pediria a israelenses e palestinos que adotem medidas de confiança para encerrar uma espiral de violência que já cobrou as vidas de 97 palestinos - entre eles metade de agressores ou supostos agressores, 19 israelenses e dois estrangeiros.

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