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Juventude peronista pede doação de sangue para operação de Cristina Kirchner

Campanha foi organizada pela Juventude Peronista e pela La Cámpora, ala juvenil liderada por Máximo Kirchner, filho mais velho de Cristina

Cristina Kirchner, presidente da Argentina, fara cirurgia para retirada de um câncer (Juan Mabromata/AFP)

Cristina Kirchner, presidente da Argentina, fara cirurgia para retirada de um câncer (Juan Mabromata/AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2012 às 11h48.

Buenos Aires - A ala juvenil do governante Partido Justicialista (peronista) convidou a população argentina neste sábado a doar sangue para a operação à qual a presidente Cristina Fernández de Kirchner será submetida na quarta-feira para extirpar um tumor na glândula tireóide.

'Esta campanha foi uma ideia dos mais jovens como uma forma positiva e solidária de canalizar todo o apoio que queremos dar a Cristina neste momento tão delicado', disse Lorenzo Beccaria, um dos organizadores da iniciativa, em comunicado de imprensa.

A campanha foi organizada pela Juventude Peronista e pela La Cámpora, ala juvenil liderada por Máximo Kirchner, filho mais velho de Cristina.

Beccaria ressaltou que os jovens peronistas estão 'convencidos' que a governante 'vai superar' e sairá 'fortalecida' da operação.

A população foi convidada a doar sangue de qualquer tipo a partir da próxima terça-feira em dois sanatórios públicos do município de Vicente López, no qual está situada a residência presidencial de Olivos, na periferia de Buenos Aires.

Os médicos afirmam que Cristina sofre com um dos tipos de câncer com melhores previsões de cura, da ordem de mais de 90% dos casos, e que poderá recuperar-se plenamente e levar uma vida normal depois da operação.

A presidente viajou nesta sexta-feira para El Calafate, na Patagônia argentina, para celebrar junto com sua família o Ano Novo e seu retorno a Buenos Aires está previsto para a próxima segunda- feira.

Por causa da operação, Cristina iniciará uma licença médica de 20 dias de duração até 24 de janeiro, período no qual a chefia do Estado ficará a cargo do vice-presidente Amado Boudou.

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