Justiça espanhola arquiva caso de corrupção contra Garzón
Juiz era acusado de ter beneficiado um banco em suas decisões, mas tribunal considerou que a questão já prescreveu
Da Redação
Publicado em 13 de fevereiro de 2012 às 12h28.
Madri - A justiça espanhola arquivou nesta segunda-feira um dos casos contra o juiz Baltasar Garzón, acusado de corrupção por rejeitar uma acusação contra um banco espanhol depois que este financiou cursos que o magistrado ministrou em 2005 e 2006 em Nova York.
Apenas quatro dias depois de Garzón ter sido condenado a 11 anos de inabilitação por outro caso, o Tribunal Supremo espanhol decidiu arquivar este caso "por prescrição dos fatos imputados", afirma o auto judicial divulgado nesta segunda-feira.
A acusação naquele que ficou conhecido como "caso de Nova York", exercida pelo princípio da "acusação popular", que permite a qualquer pessoa na Espanha apresentar uma demanda mesmo que não esteja diretamente prejudicada pelo suposto delito, pedia para Garzón uma pena de cinco anos de prisão e 30 de inabilitação.
Cinco grandes empresas espanholas patrocinaram uma série de cursos que o magistrado espanhol, famoso em todo o mundo pela detenção de Augusto Pinochet em 1998 em Londres, ministrou em 2005 e 2006 no Centro Rei Juan Carlos da Universidade de Nova York.
Posteriormente, o juiz arquivou uma denúncia de crime fiscal contra uma destas empresas, o que provocou as acusações de suposta corrupção.
Apesar de ter encontrado indícios de delito, o juiz de instrução do caso, Manuel Marchena, deu razão à defesa e à promotoria, que defendiam a prescrição do caso, já que o último patrocínio foi recebido em maio de 2006 e a acusação admitida em janeiro de 2010, mais de três anos depois.
Madri - A justiça espanhola arquivou nesta segunda-feira um dos casos contra o juiz Baltasar Garzón, acusado de corrupção por rejeitar uma acusação contra um banco espanhol depois que este financiou cursos que o magistrado ministrou em 2005 e 2006 em Nova York.
Apenas quatro dias depois de Garzón ter sido condenado a 11 anos de inabilitação por outro caso, o Tribunal Supremo espanhol decidiu arquivar este caso "por prescrição dos fatos imputados", afirma o auto judicial divulgado nesta segunda-feira.
A acusação naquele que ficou conhecido como "caso de Nova York", exercida pelo princípio da "acusação popular", que permite a qualquer pessoa na Espanha apresentar uma demanda mesmo que não esteja diretamente prejudicada pelo suposto delito, pedia para Garzón uma pena de cinco anos de prisão e 30 de inabilitação.
Cinco grandes empresas espanholas patrocinaram uma série de cursos que o magistrado espanhol, famoso em todo o mundo pela detenção de Augusto Pinochet em 1998 em Londres, ministrou em 2005 e 2006 no Centro Rei Juan Carlos da Universidade de Nova York.
Posteriormente, o juiz arquivou uma denúncia de crime fiscal contra uma destas empresas, o que provocou as acusações de suposta corrupção.
Apesar de ter encontrado indícios de delito, o juiz de instrução do caso, Manuel Marchena, deu razão à defesa e à promotoria, que defendiam a prescrição do caso, já que o último patrocínio foi recebido em maio de 2006 e a acusação admitida em janeiro de 2010, mais de três anos depois.