Justiça do Egito convoca atual chefe militar para depor no julgamento de Mubarak
O militar Hussein Tantaui está no poder desde 11 de fevereiro, quando Mubarak renunciou sob pressão interna e externa
Da Redação
Publicado em 8 de setembro de 2011 às 08h02.
Brasília – A Justiça do Egito convocou o atual chefe do Conselho Militar do país, o marechal Hussein Tantaui, para depor no processo de julgamento do ex-presidente Hosni Mubarak, de 83 anos. O militar está no poder desde 11 de fevereiro, quando Mubarak renunciou sob pressão interna e externa. Também foram convocados mais dois militares. O ex-presidente ficou quase 30 anos no poder.
A decisão foi tomada pelo juiz Ahmed Refaat. Desde a última segunda-feira (5), Mubarak está sendo julgado ao lado dos filhos Alaa e Gamal, além do ex-ministro do Interior Habib El Adli. Mubarak chegou ao tribunal em uma maca e o julgamento não pôde ser filmado. Segundo parentes, ele está doente, pois sofreu uma parada cardíaca e fez greve de fome.
Os depoimentos de Tantaui e do chefe do Estado-Maior do Egito, Sami Anan, assim como o do chefe dos Serviços Secretos, general Omar Suleiman, ocorrerão sem a presença do público. Suleiman era o vice-presidente na gestão de Mubarak.
Serão ouvidos ainda o atual ministro do Interior, Mansur El Issaui, e o antecessor dele Mahmud Wagdi. Segundo o juiz Refaat, todos os depoimentos ocorreram sem a presença de público por razões de “segurança nacional”.
Mubarak, os filhos e as autoridades são julgados a pedido de famílias de manifestantes que participaram de protestos contra o antigo governo. Eles são acusados de ter ordenado atos de violência e repressão para conter as manifestações. Desde que deixou o poder, Mubarak e a família passaram a viver em um balneário no Egito.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.
Brasília – A Justiça do Egito convocou o atual chefe do Conselho Militar do país, o marechal Hussein Tantaui, para depor no processo de julgamento do ex-presidente Hosni Mubarak, de 83 anos. O militar está no poder desde 11 de fevereiro, quando Mubarak renunciou sob pressão interna e externa. Também foram convocados mais dois militares. O ex-presidente ficou quase 30 anos no poder.
A decisão foi tomada pelo juiz Ahmed Refaat. Desde a última segunda-feira (5), Mubarak está sendo julgado ao lado dos filhos Alaa e Gamal, além do ex-ministro do Interior Habib El Adli. Mubarak chegou ao tribunal em uma maca e o julgamento não pôde ser filmado. Segundo parentes, ele está doente, pois sofreu uma parada cardíaca e fez greve de fome.
Os depoimentos de Tantaui e do chefe do Estado-Maior do Egito, Sami Anan, assim como o do chefe dos Serviços Secretos, general Omar Suleiman, ocorrerão sem a presença do público. Suleiman era o vice-presidente na gestão de Mubarak.
Serão ouvidos ainda o atual ministro do Interior, Mansur El Issaui, e o antecessor dele Mahmud Wagdi. Segundo o juiz Refaat, todos os depoimentos ocorreram sem a presença de público por razões de “segurança nacional”.
Mubarak, os filhos e as autoridades são julgados a pedido de famílias de manifestantes que participaram de protestos contra o antigo governo. Eles são acusados de ter ordenado atos de violência e repressão para conter as manifestações. Desde que deixou o poder, Mubarak e a família passaram a viver em um balneário no Egito.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.