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Justiça do Chile condena 53 pessoas por assassinato de 9 comunistas

Durante a ditadura de Pinochet, de acordo com números oficiais, cerca de 3,2 mil chilenos morreram nas mãos de agentes do Estado

Justiça do Chile condenou 53 agentes repressores da ditadura de Augusto Pinochet (NurPhoto/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de dezembro de 2018 às 09h24.

Última atualização em 4 de dezembro de 2018 às 12h27.

A Justiça do Chile condenou nesta segunda-feira, 3, 53 agentes repressores da ditadura de Augusto Pinochet por responsabilidade na execução de nove membros do Partido Comunista em 1976, o que representa uma das maiores sentenças no país relacionadas a violações aos direitos humanos.

As penas dos militares, todos da Direção de Inteligência Nacional (Dina), a polícia secreta da ditadura chilena, entre 1973 e 1977, oscilaram entre três e 20 anos de prisão.

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Entre os condenados estão o brigadeiro Miguel Krassnoff Martchenko, que, com essa sentença, já soma 700 anos de prisão por violações dos direitos humanos.

Durante a ditadura de Pinochet, de acordo com números oficiais, cerca de 3,2 mil chilenos morreram nas mãos de agentes do Estado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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