Vaticano envia missão ao Chile para apurar abusos sexuais contra freiras
Duas freiras foram tiradas de congregação e levadas a institutos para comprovar veracidade das alegações de abusos e maus tratos
Papa Francisco: é a 2ª missão enviada ao Chile pelo Vaticano (Tony Gentile/Reuters)
6 de dezembro de 2018, 20h11
O Vaticano enviou uma missão de religiosos ao Chile para investigar as denúncias de que freiras sofreram abusos sexuais em uma congregação das Irmãs do Bom Samaritano, informou nesta quinta-feira, 6, a Igreja chilena.
A irmã Rosario Alonso e o padre Maurizio Bridio foram enviados pela Congregação para os Institutos da Vida Consagrada e as Sociedades da Vida Apostólica do Vaticano para determinar a veracidade das denúncias de abuso sexual e maus tratos ocorridos dentro da congregação, fato revelado pela TV chilena em julho passado.
"Irmãs que pertenceram a nossa Congregação fizeram acusações em meios de comunicação, algumas delas muito graves", destaca o comunicado da Igreja. A missão terá por objetivo "recolher a informação necessária para um conhecimento profundo da Instituição e transmiti-la à Santa Sé".
A congregação, situada na região de Maule (280 km ao sul de Santiago), iniciou uma investigação canônica após as denúncias.
Trata-se da segunda missão de investigação enviada ao Chile pelo Vaticano. O arcebispo de Malta e atual subsecretário da Congregação para a Doutrina da Fé, Charles Scicluna, liderou uma investigação que revelou abusos sexuais de padres contra menores encobertos por bispos.
Como resultado desta investigação, o Papa Francisco aceitou a renúncia de sete bispos chilenos e expulsou outros dois bispos eméritos e dois padres.
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